MODALIDADES DE SILÊNCIO

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

asicamente,

há duas modalidades heterogêneas e inconciliáveis silêncio:

o

e o silêncio conivente, complacente e transigente.

 

Através do ,

iniciaticamente, ouviremos a ,

oportunamente, conheceremos o significado do ,

 

 

e, lentamente, iremos nos alforriando dos nossos demônios:

Todos esses demônios = legião das nossas miragens + ilusões.

 

Já o silêncio conivente, complacente e transigente

nos mantém aprisionados e ligados à Terra,

nos fazendo morar em uma caverna escura, em um árido deserto,

à mercê do inesperado, do imprevisto e do fortuito,

das cobras, dos escorpiões e das tempestades de areia,

do acaso, do talvez e do porventura,

coisas absurdas e irreais – filhas da nossa ignorância anuída.

 

Ignorância Anuída

 

 

Então, pelo primeiro , poderemos conquistar a ,

e deixar de viver irresponsavelmente,

e, enfim, e deixar de morrer a bangu.

 

Já o segundo silêncio faz a alegria do Caronte – o Barqueiro do Hades –

que carrega as personalidades-alma dos recém-mortos

sobre as águas do Rio Estige e do Rio Aqueronte.

 

Caronte
(Ilustração de Paul Gustave Doré, para a Divina Comédia)

 

 

Foi o maldito silêncio conivente, complacente e transigente

que, por exemplo, manteve a Humanidade encagaçada e amordaçada

depois da facinososa Noite dos Cristais (Reichskristallnacht),

também chamada de Noite dos Vidros Quebrados

– um pogrom contra os judeus orquestrado pela Alemanha ,

na noite de 9 para 10 de novembro de 1938, em toda

a Alemanha, na Áustria e em certas áreas da antiga Tchecoslováquia,

que já eram ocupadas por soldados alemães,

e que foi fundamental para construir o caminho do que,

mais adiante, seria o Holocausto, pogrom em que

mais de mil sinagogas foram incendiadas,

± sete mil negócios foram destruídos ou danificados

e hospitais, escolas e casas de cidadãos judeus foram pilhados e postos abaixo.

Talvez, se o mundo, galhardamente, tivesse reagido contra essas atrocidades,

o próprio holocausto não tivesse ocorrido! Talvez!

Prevaleceram o deixa-pra-lá e o cagando e andando.

O que eu sei é que foi por pouco, por muito pouco, que a G.'. L.'. B.'.

não interveio e não interpôs a sua autoridade nesse conflito,

pois, entreviram a possibilidade de os Aliados derrotar Hitler,

o que, de fato, acabou acontecendo. Por outro lado,

como está registrado na obra Os Raios e as Iniciações,

tema transmitido telepaticamente pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul

– um Iniciado da Sabedoria Eterna – à Alice Ann Bailey,

poucos sabem que a precipitação da Guerra Mundial de 1914 a 1945

– [1ª Guerra Mundial + 2ª Guerra Mundial = Apenas Uma Guerra] –

e a fissão do átomo, resultando na bomba nuclear, derivaram

de um estímulo extraplanetário, mais exatamente oriundo de Shamballa,

que produziu efeitos nitidamente materialistas e destruidores,

[mas, que a boçalidade humana festeja com Prêmios Nobel!]

Seja como for, o resultado positivo disto foi um incremento significativo

na boa vontade humana, antecipadora da reaparição do Cristo na Terra.

Isto me fez lembrar de Mâ Ananda Moyî (Brahmanbaria, 30 de abril de 1896

– Dehradun, 27 de agosto de 1982) – a Santa Encarnação

Projetada da Alegria que veio a este mundo para transmitir, entre outros,

o ensinamento de que o Ser Supremo é Alegria Encarnada

que sempre dizia a seus discípulos: — O que acontece é desejado e bom.

 

 

Mâ Ananda Moyî

 

 

Reichskristallnacht

 

 

Memorial do Holocausto
(Também conhecido como Memorial aos Judeus Assassinados da Europa, Berlim, Alemanha)

 

O historiador britânico Richard John Evans (29 de setembro de 1947)

estima que 91 judeus foram mortos na Reichskristallnacht,

mas, para além das vítimas mortais, cerca de 30.000 judeus

foram detidos e enviados para campos de concentração.

 

Tudo isso seguido pelo silêncio conivente, complacente e transigente,

covarde, hipotético, desirmão, omisso e egoísta,

vergonhoso, indecoroso, obsceno e comprometedor

da Humanidade, que continua em cômodo e confortável silêncio, hoje,

com o que está acontecendo na Ucrânia e na Faixa de Gaza:

invasão, destruição, arrasamento, limpeza étnica e genocídio.

 

Por tudo isso, acabrunhado, pergunto:

1º) o que esperamos alcançar com o nosso

silêncio conivente, complacente e transigente?

2º) o que desejamos conquistar com o nosso

silêncio conivente, complacente e transigente?

3º) o que projetamos construir com o nosso

silêncio conivente, complacente e transigente?

4º) o que deixaremos de herança com o nosso

silêncio conivente, complacente e transigente?

 

 

 

 

Música de fundo:

Taps Bugle Call
Interpretação: The U.S. Army Band

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=WWDgH_Hspdg

Observação:

Taps é um toque de corneta usado para sinalizar o apagar das luzes ao final de um dia militar e durante cerimônias memoriais patrióticas e funerais militares realizados pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. A versão militar oficial é tocada por uma única corneta ou trompete, embora outras versões da melodia possam ser tocadas em outros contextos. A melodia também é, às vezes, conhecida como Canção de Ninar de Butterfield ou pelo primeiro verso da letra O Dia Acabou. A melodia é uma variação de um toque de corneta anterior conhecido como Scott Tattoo, que foi usado nos EUA de 1835 a 1860. Foi arranjado em sua forma atual pelo Brigadeiro-General do Exército da União Daniel Adams Butterfield (31 de outubro de 1831 – 17 de julho de1901).

 

Daniel Adams Butterfield

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.youtube.com/watch?v=E4GyNqt_NyE

https://paxprofundis.org/livros/ri24/ri.htm

https://www.nationalgeographicbrasil.com/hi
storia/2024/01/o-que-foi-a-noite-dos-cristais

https://www.tapsbugler.com/daniel-adams-butterfield/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Caronte

https://phoneky.com/gif-animations/?id=s3s97394

https://www.pngwing.com/pt/search?q=acorrentado

https://dribbble.com/shots/6914106-The-Trumpet

 

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