Esforçar-se para encontrar o centro dentro do aspecto forma – o que chamamos de [personalidade-]alma – é correto e está de acordo com a Intenção Divina [em nós], mas, não é o plano completo para o ser-humano-aí-no-mundo, e se isto [equivocadamente] se tornar o objetivo principal da encarnação, correremos o risco iminente de cair na armadilha do egoísmo espiritual e da separatividade. [In: A Alma: a Qualidade de Vida, obra telepatizada por Djwhal Khul – Mestre Ascensionado da Grande Loja Branca – para a pesquisadora e escritora espiritualista de origem inglesa Alice Ann Bailey.]

 

Magia Negra
(Gráfico Animado Simbólico)

 

 

É por isto que, por exemplo, no que, particularmente, concerne ao Catolicismo – a maior e mais antiga instituição internacional do mundo em funcionamento contínuo, e que desempenhou um papel proeminente na História e no desenvolvimento da civilização ocidental – as duas práticas religiosas mais medonhas, s.m.j., são o eremitismo pesadelar e o celibatarismo masturbatório. Algumas vezes, catastrófica e desastradamente, o eremitismo e o celibatarismo (religioso ou não) acabam desaguando no mais cruel e absurdo retrocesso da nossa peregrinação: a magia negra, uma mistura de egoísmo espiritual e da separatividade, que poderá ser praticada individual ou coletivamente, e que tanto poderá ser consciente quanto inconsciente. Alguns exemplos religiosos históricos e inquestionáveis dessa maldita magia negra reacionária, regressista, tradicionalista e ultrapassada são:

• as cruzadas (devastação de cidades, orgia de violências, carnificina de hereges, mortandade de tudo o que respira, estupro das mulheres e degolação das crianças – matem-nos todos; deus reconhecerá os seus);

 

Captura de Jerusalém durante a Primeira Cruzada, 1099.
[Ilustração medieval (século XIV ou XV), provavelmente, de Sébastien Mamerot]

 

• a demonização do feminino;

 

Demonização do Feminino

 

• a maldita inquisição – hoje, Congregação Para a Doutrina da Fé, agora um Dicastério do Vaticano – (torturou, massacrou e mandou queimar na fogueira uma montanha de pessoas vivas: mais de 1.000.000 de não-crentes, infiéis, hereges, feiticeiras, judeus, muçulmanos convertidos, cientistas e médicos (como foi o caso de Miguel Servet, que foi queimado na fogueira em Genebra, em 27 de outubro de 1553) foram brutalmente assassinados a mando dos inquisidores católicos e também dos líderes da Reforma Protestante, como foi o caso, por exemplo, de Joana D'arc (acusada de heresia, foi executada viva na fogueira) e de Giordano Bruno (queimado vivo por ter sido considerado um herege obstinado e ímpio, pois, ousou definir o Unimultiverso como ilimitado e admitiu a existência de vida fora da Terra), e só o frade dominicano Tomás de Torquemada, o Grande Inquisidor de Castela, o martelo dos hereges, a luz de Espanha, o salvador do seu país, a honra da sua ordem, queimou mais de 2.200 pessoas);

 

 

• a publicação (em 1486 ou 1487) do Malleus Maleficarum (Martelo das Feiticeiras) – um manual inquisitorial, publicado em 1486 ou 1487 pelo dominicano, Heinrich Kraemer (também conhecido por Heinrich Institoris) e por James Sprenger, na Alemanha, em cumprimento à bula papal sobre feitiçaria, de 9 de dezembro de 1484, Summis Desiderantis Affectibus (Desejando Com Grande Afeto) de Inocêncio VIII e, segundo uma fonte, a pedido deste – regras de combate aos praticantes de heresias – e que se tornou o guia dos inquisidores pelo restante do século XV e seguintes, embora, no período, tenham existido outros manuais, este é um dos mais cruéis, ensinando sobre o ódio, a tortura e a morte;

 

 

• a publicação do Index Librorum Prohibitorum, promulgado pelo Papa Paulo IV, em 1559 (Índice dos Livros Proibidos, que nunca teve o livro Mein Kampf inscrito no Index, nem antes nem depois da ascensão de Hitler ao poder, acabou sendo abolido pela Igreja Católica, em 1966, pelo Papa Paulo VI, mas, em diversos momentos da História proibiu a leitura das obras de pensadores famosos, como, por exemplo, Galileu Galilei, Nicolau Copérnico, Giordano Bruno, Nicolau Maquiavel, Erasmo de Roterdão, Baruch de Espinosa, John Locke, Berkeley, Denis Diderot, Blaise Pascal, Thomas Hobbes, René Descartes, Rousseau, Montesquieu, David Hume, Immanuel Kant, Laurence Sterne, Heinrich Heine, John Milton, Alexandre Dumas (pai e filho), Voltaire, Jonathan Swift, Daniel Defoe, Vitor Hugo, Emile Zola, Stendhal, Gustave Flaubert, Anatole France, Honoré de Balzac, Jean-Paul Sartre, Níkos Kazantzákis e Theodoor Hendrik van de Velde);

 

 

• o Massacre da Noite de São Bartolomeu (em 24 de agosto de 1572, em Paris, em que entre 5.000 e 30.000 pessoas foram mortas);

 

Massacre da Noite de São Bartolomeu

 

• a caça aos mourescos (árabes convertidos ao Catolicismo por suspeição de serem falsos convertidos);

• no ápice da Idade Média, entre os séculos VIII e XII, o poder papal despertou a cobiça de várias autoridades clericais da época, e, cada vez que o posto papal ficava vago, os principais bispos e cardeais da Europa entravam em séria disputa pela conquista do cargo. Entre os casos mais graves desta disputa, destaca-se o caso do antipapa Bonifácio VII, que, no século X, em momentos distintos e de formas diferentes, matou dois papas, para assumir a mais importante posição da Igreja: Papa Bento VI e Papa João XIV;

 

 

• a condenação de Galileo di Vincenzo Bonaulti de Galilei [que foi julgado pela inquisição, e tendo sido considerado veementemente suspeito de heresia, foi forçado a se retratar, tendo que passar o resto de sua vida em prisão domiciliar, mas, que, no entanto, durante seu julgamento, depois de renegar a visão heliocêntrica do mundo perante o tribunal da Inquisição, pois, na época, a visão dominante entre os teólogos, os filósofos e os cientistas era de que a Terra seria estacionária, e que, de fato, era o centro do Unimultiverso, teria dito em relação à Terra: — E pur si muove! (E, no entanto, ela se move!)];

 

Galileo Galilei diante do Santo Oficio
(Pintura do século XIX, por Joseph-Nicolas Robert-Fleury)

 

• o silêncio obsequioso, em 1985, de Leonardo Boff – uma punição imposta pelo Vaticano, especialmente por Joseph Ratzinger (futuro Papa Bento XVI), devido à sua Teologia da Libertação e a sua crítica à Igreja Católica, o que significava que ele não podia ensinar, escrever, publicar ou falar sobre teologia;

• matar e pilhar = misericórdia do Catolicismo (sempre um Te Deum misericordioso era cantado após as matanças e as pilhagens);

• a milenar intolerância religiosa (mitigada, na atualidade, pelo Papa Francisco);

• Immanuel Kant, depois da publicação das obras Crítica da Razão Pura e Religião nos Limites da Simples Razão, foi forçado a se retratar publicamente;

• a penalidade da excomunhão;

 

Símbolo da Excomunhão
(In: Dogma e Ritual da Alta Magia, de Éliphas Lévi)

 

• os pogrons latinos de Constantinopla;

• a trucidação dos que usavam pão sem levedura e dos que faziam o sinal-da-cruz da esquerda para a direita;

• a conversão forçada dos pacíficos agricultores nativos norte-americanos (Índios Pueblo);

• a interdição de cultos não-católicos;

• a supressão da liberdade de religião;

• a cristianização dos índios americanos;

• o incêndio de sinagogas;

• a queima de judeus convertidos ao Catolicismo;

• a castração de jovens meninos cuja voz tenha sido considerada bela;

• a supressão impositiva da Lei da Reencarnação e a abolição insolente da preexistência da personalidade-alma, que ocorreram, escandalosamente, no Segundo Concílio Ecumênico de Constantinopla, realizado de 5 de maio de 553 a 2 de junho de 553, convocado pelo piedoso imperador bizantino Justiniano I e pela sua piedosa esposa Teodora (como se fosse possível e exeqüível abolir, voluntariosa e autoritariamente, por decreto, por exemplo, a Lei da Gravitação Universal, as Leis da Termodinâmica, a Lei de Coulomb, a Lei dos Deslocamentos Radioativos, também conhecida como Lei de Fajans e Soddy e a Teoria da Relatividade);

 

Teodora e Justiniano I

 

• a destruição de templos e de santuários clássicos;

• a canonização de padres assassinos e destruidores (como, por exemplo, de Cirilo I de Constantinopla, patriarca de Alexandria, pai e doutor da Igreja);

 

Cirilo I de Constantinopla
(Imagem no Museu de Guerra de Atenas)

 

• ou conversão ou decapitação (ou faz o que eu mando ou morte);

• a destruição de grandes bibliotecas;

• os Arquivos Secretos do Vaticano;

 

Arquivos Secretos do Vaticano: Por que Arquivos Secretos?

 

• a venda de indulgências (que prometiam a remissão de pecados em troca de dinheiro);

 

Os Mascates da Fé

 

• a venda de missas de 7º Dia, de casamentos, de batizados, de bênçãos de cadáveres etc.;

• a invenção de dogmas diabólicos, absurdos, castradores, anuladores, impedidores etc.;

 

Um povo que acredita em absurdos não é um povo livre!

 

 

Um povo que apóia golpe de Estado não é um povo livre!

 

 

Um povo que apóia conspiradores não é um povo livre!

 

 

Um povo que não transforma o seu país em um belo jardim não é um povo livre!

 

 

Um povo que não respeita a Ordem não terá Progresso!

 

 

Um povo que não respeita o Poder Judiciário não é um povo livre!

 

• as conspirações, as mentiras e as adulterações;

• as invenções acachapantes do inferno para sempre, dos , do purgatório e do limbo;

• as invenções acachapantes da salvação, dos milagres, do perdão impossível e do céu para sempre;

• os pecados (original, venial, mortal e capital) e a condenação espiritual ad æternum;

 

Condenação Espiritual Ad Æternum: INEXISTENTE!
(No Unimultiverso, ad æternum só o próprio Unimultiverso,
ad æternum o mesmo, hoje o mesmo, ad æternum o mesmo.)

 

• as doutrinas teológicas sabidamente erradas;

• as ressignificações inspiradas em interesses ilícitos variados;

• o envaidecimento com elogios e o desprezo às críticas;

• as ameaças, as e as autorizações;

• o apocalipse e o Dia do Juízo Final:

 

 

• o abuso de poder (para cometer atos de corrupção, de violência e de opressão);

• o desfrute de grandes banquetes;

 

Banquete dos Cardeais
(Obra de Aldo Locatelli)

 

• a perpetuação da marginalização das prostitutas, que eram classificadas como seres inferiores;

 

 

• a violência e, em muitos casos, a morte para os LGBTQIAPN +;

 

 

• os preconceitos e as impiedades com as minorias e os diferentes;

 

 

 

 

• as concordatas hipotéticas;

 

Concordata entre a Santa Sé e a República Portuguesa de 1940
(António de Oliveira Salazar, Presidente do Conselho, e o Núncio Apostólico durante
a ratificação da Concordata entre Portugal e a Santa Fé, Lisboa, 1º de Junho de 1940.)

 

• a rejeição e a repressão de movimentos religiosos (que questionavam a doutrina católica);

• as práticas imorais (como o homicídio, o assassinato e a violência);

• a justificação da escravaria africana (utilizando argumentos religiosos para legitimar a exploração escravocrata do ser humano);

• a sabotagem do planejamento familiar e a proibição do uso de preservativos (como modo de evitar a natalidade extemporânea e de lutar contra a );

 

 

 

                 

 

• o Estado Italiano foi classificado como diabólico;

• a infalibilidade papal (seja cum cathedra, seja sine cathedra, o amplo poder delegado aos papas sempre abriu caminho para uma série de ações questionáveis);

 

Papa Pio IX
(No Concílio Vaticano I, 8 de dezembro de 1869 a 18 de dezembro de 1870,
na quarta sessão solene do Concílio, em 18 de julho de 1870,
a infalibilidade papal ex-cathedra foi declarada um dogma de fé.)

 

Abertura do Concílio Vaticano I (8 de dezembro de 1869)

 

 

• o apoio ativo e efetivo ao crescimento e à expansão de diversos totalitarismos na Europa – [no caso do Brasil, a partir do ano 2.000, vários historiadores passaram a defender a idéia de que o golpe de Estado, assim como a ditadura militar que se seguiu – um regime autoritário e nacionalista/ufanista instaurado em 1º de abril de 1964 e que perdurou até 15 de março de 1985 – não foi exclusivamente militar, sendo, em realidade, civil-militar, porque, pelo menos no início, houve apoio ao golpe por parte de segmentos importantes da sociedade: os grandes proprietários rurais, uma grande parte da classe média urbana (que na época girava em torno de 35% da população total do País) e o setor conservador e anticomunista da Igreja Católica (na época majoritário dentro da Igreja), que promoveu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em 19 de abril de 1964, todavia, a partir de outubro de 1964, especialmente quando ativistas católicos de esquerda foram presos, certos setores da chamada ala progressista da Igreja Católica – da Teologia da Libertação – passaram a denunciar a violência do governo militar];

 

Marcha da Família com Deus pela Liberdade
[Manifestantes na Praça da Sé, 19 de março de 1964, São Paulo]

 

• Benito Amilcare Andrea Mussolini, depois de assinar o Tratado de Latrão (Patti Lateranensi), foi qualificado pelo Papa Pio XI como o Homem da Providência, e, mais tarde, recebeu a Ordem da Espora de Ouro, a mais alta distinção concedida pelo Estado do Vaticano, em reconhecimento pelos seus serviços à Igreja Católica;

 

Tratado de Latrão
– Assinado em 11 de fevereiro de 1929 e ratificado em 7 de junho de 1929 –
(Benito Mussolini e o Cardeal Pietro Gasparri)

 

• o Deutsche Zentrumspartei (Partido político alemão de orientação católica) votou a favor da Lei de Concessão de Plenos Poderes, de 1933, ou Lei Habilitante, de 1933, para Adolf Hitler;

 

Adolf Hitler – o Pai Maldito do Konzentrationslager Auschwitz

 

• sobre a Reichskristallnacht (Noite de Cristal do Reich), Conrad Gröber, um padre católico e, na época, arcebispo de Freiburg, boçalmente afirmou: — Não podemos recusar a ninguém o direito de salvaguardar a pureza da sua raça e de elaborar as medidas necessárias a esse fim;

 

Fotos Históricas do Beija-mão da Igreja Encagaçada ao Nazismo Dominador e Assassino

 

• os padres e os bispos benziam os canhões do caudilho Francisco Franco Bahamonde;

 

 

• em 1940, a Igreja declara: Pétain é a França, pois, prefere Travail, Famille, Patrie (Trabalho, Família, Pátria, que foi o lema oficial do Estado Francês durante o Regime de Vichy) à divisa Liberté, Égalité, Fraternité (Liberdade, Igualdade, Fraternidade, da Revolução Francesa e da República), que sempre a horrorizou;

 

Henri Philippe Benoni Omer Joseph Pétain
(Geralmente apelidado de Marechal Pétain)

 

 

 

• beatificação do cardeal Aloísio Viktor Stepinac, que considerou o ditador Ante Pavelic um dom de deus;

• comunistofobia (Orlando Fedeli, Doutor em História pela Universidade de São Paulo, afirmou: [O Mestre] Jesus foi o maior comunista da História);

 

Comunistofobia

 

• excomunhão automática de todos os que votarem em comunistas ou que ajudarem esse Partido;

• suspensão a divinis de padres que ousem duvidar da infalibilidade papal; e

• a pedofilia eclesial – uma praga multissecular, que não há Papa que consiga pôr um termo.

 

 

 

Pedofilia não é crime. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a
pedofilia é uma doença; um transtorno psicológico onde o indivíduo possui
atração sexual por crianças e por adolescentes pré-púberes (até 13 anos).
Não existe cura para a pedofilia e, por este motivo, o tratamento deve ser
constante, para que a doença seja e se mantenha devidamente controlada.
Para conferir:
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/vamos-falar-corretamente-sobre-pedofilia/406255800

 

 

Triste e Melancólica Conclusão

 

Tudo isto + as coisas que preferi não arrolar (e bota muitas coisas nisso) revelam e caracterizam à saciedade a catastrófica e espasmódica intolerância e inclemência típicas de algumas religiões reveladas, que é caso específico do Catolicismo – uma corrutela histórica fabricada esquizofrenicamente a partir do Cristianismo Gnóstico, digamos assim, este, sim, nascido diretamente dos Ensinamentos Iniciáticos ministrados em Silêncio pelo Mestre Jesus a Seus Discípulos e, particularmente, a Maria Madalena (a Primeira Discípula entre Todos) – que acabou pintando no transcurso do Segundo Concílio Ecumênico de Constantinopla, e que, por ser e estar repleto de dogmas e de preceitos irracionais, inócuos e contra-sensuais, ninguém consegue modificar e atualizar. É de causar lástima! Enfim, é por isto, por uma espécie de culpa-sem-fim, que as religiões reveladas acabam se dissolvendo e desaparecendo, pois, corrigi-las não adianta nada nem é mesmo possível, uma vez que a deterioração/decadência/degeneração dos seus princípios morais norteadores e dos seus fundamentos éticos é sesquipedal. Tentar corrigir os descaminhos, os desregramentos e os abusos de uma religião revelada é, mais ou menos, como a emenda, que acaba se tornando pior do que o soneto. Não dá.

Vale a pena consultar o texto Uma Breve História Sobre os Absurdos e os Crimes do Cristianismo, de autoria de Gilliard Alves, cujo endereço é:

https://www.recantodasletras.com.br/artigos/1884410

 

 

Em 2.000 anos, talvez, este tenha sido o maior avanço histórico da Religião Católica.