As Enéadas, por vezes abreviada para Enéadas (em grego clássico: ) é uma coleção de escritos do filósofo neoplatônico Plotino (nascido em Lycopolis, Egito, Império Romano, provavelmente, em 204/205, e falecido em Campânia, Império Romano, em 270), que foi editada e compilada por seu discípulo Porfírio (Tiro, na Fenícia, atual Líbano, cerca de 234 – Roma, cerca de 305), também um filósofo neoplatônico. A obra é formada por 54 tratados divididos em seis capítulos, compostos de nove partes cada um e, por isso, chamados Enéadas, pois, nove, em grego, é ennéa – cujas três hipóstases (realidade permanente, concreta e fundamental), baseadas em Platão, são: Uno-Bem, Inteligência e Alma Cósmica. Este estudo que estou divulgando se compõe de uma pequena coletânea de excertos (eventualmente comentados e, em alguns casos, didaticamente adaptados) da Enéada II, Livro IX, (tradução de Juvino A. Maia), Acerca das Hipóstases; Contraposição aos Gnósticos.

 

Acerca das Hipóstases; Contraposição aos Gnósticos
(Fragmentos)

 

 

O Uno e o Bem têm e são da mesma natureza.

 

O Uno é simples, autossuficiente e nada há acima Dele, porque não é de muitas parte. Não há qualquer princípio mais simples nem que esteja acima do Uno [Aquilo].

 

Uno  —›  Inteligência  —›  Anima Mundi. Não há nenhuma outra natureza entre Inteligência e a Anima Mundi.

 

Há uma só Inteligência, indeclinável em toda parte, que imita o Pai [Uno] quanto é possível a Ela.

 

A nossa [personalidade-]alma quanto mais bela é mais potente é.

 

Cada um de nós deverá dar algo de si ao outro ou o Bem não será Bem, a Inteligência não será Inteligência, e a nossa [personalidade-]alma não funcionará propriamente como uma [personalidade-]alma.

 

Gráfico Animado Simbólico

 

É necessário que, sempre, tudo esteja ordenado e que aconteça em seqüência.

 

 

A [personalidade-]alma declinou parcialmente por ter – [temporariamente] – esquecido das coisas de Lá.

 

São ridículos os objetos de veneração...

 

Por haver no Unimultiverso muitas coisas difíceis e aparentemente contraditórias, não se deve conceber que Ele seja mau. [Aqui, é necessário que reflitamos atenta e muito ponderadamente sobre duas questões fundamentais da existência: 1ª) o que é o Bem; e 2ª) o que é o mal? Não esqueçamos de que costumamos avaliar e julgar as coisas com as categorias da nossa cultura pessoal, que, normalmente, é incompleta, parcial, insuficiente e insatisfatória. Neste sentido, o Bem para uma pessoa poderá representar o mal para outra, e vice-versa. Na atualidade, há quatro exemplos conhecidos e marcantes: 1º) para o Putin, o bem é destruir a Ucrânia e transformar os ucranianos em múmias paralíticas; 2º) para o Bibi, o bem é destruir o Hamas e limpar a Faixa de Gaza de todos os gazenses; 3º) para o Trump, o bem é enfiar um tarifaço no fiofó de todos os países que ele puder; e 4º) a Intentona Bolsonarista, de 8 de janeiro de 2023 – o rabo do foguete da tentativa malograda de golpe de Estado, no Brasil, orquestrada pelo senhor J. M. Bolsonaro et caterva. Ora, para mim e para as pessoas boas, fraternas e justas do mundo, todas essas coisas só podem ser males sesquipedais.]

 

Quem ganha considera o pódio um Bem;
quem perde considera a derrota um mal.

Quem lucra considera a ganhuça um Bem;
quem vai à falência considera a insolvência um mal.

Quem se dá bem considera a sorte um Bem;
quem se dá mal considera o azar um mal.

Quem fere considera contundir um Bem;
quem é ferido considera o ferimento um mal.

Quem leva vantagem considera a malandrice um Bem;
quem é fraudado considera a fraude um mal.

Quem dá o golpe dos 27 considera sua expertise um Bem;
quem não sai de uma sinuca de bico considera sua imperícia um mal.

 

 

Quem enriquece considera sua riqueza um Bem;
quem empobrece considera a pobreza um mal.

Quem tem o que comer considera seu alimento um Bem;
quem passa fome considera a míngua um mal.

Quem tem onde morar considera sua casa um Bem;
quem é sem-teto considera o miserê um mal.

Quem trai considera a traição um Bem;
quem é traído considera a traição um mal.

Quem é democrata considera a Democracia um Bem;
quem é déspota considera o Estado Democrático de Direito um mal.

Quem rouba considera o produto do roubo um Bem;
quem é afanado considera o que foi bifado um mal.

Quem é honesto considera a probidade um Bem;
quem é magano considera a integridade um mal.

Quem tem saúde considera o bem-estar um Bem;
quem está doente considera a maladia um mal.

Quem está empregado considera seu emprego um Bem;
quem está desempregado considera a ociosidade involuntária um mal.

Quem explora e escraviza considera a mais-valia um Bem;
quem é explorado e escravizado considera o mais-trabalho um mal.

Quem pratica uma injustiça considera a violação um Bem;
quem é injustiçado considera a deseqüidade um mal.

Quem está livre considera a liberdade um Bem;
quem está encarcerado considera a prisão um mal.

Quem é cientificista considera a ciência um Bem;
quem é negacionista considera os pressupostos da ciência um mal.

Quem é vacinista considera a vacinação um Bem;
quem é antivacinista considera a vacinação um mal.

Quem é letrado considera a erudição um Bem;
quem é boçal considera a cultura um mal.

Quem é vegetariano considera o vegetarianismo um Bem;
quem é carnívoro considera a dieta sem carne um mal.

Quem é ocultista considera a ShOPhIa um Bem;
quem é teísta considera o ateísmo um mal.

Quem considera a unimultifraternidade um Bem;
quem considera a unimultifraternidade um mal.

Quem é multilateralista considera o multilateralismo um Bem;
quem é unilateralista considera a multilateralização um mal.

Quem é ambientalista considera o preservacionismo um Bem;
quem é devastador considera a preservação ambiental um mal.

Quem está vivo considera a vida um Bem;
quem é doente terminal considera a morte um mal.

Quem é Alquimista considera a Opus Magnum um Bem;
quem é soprador considera o Aspecto Espiritual ou Iniciático da Alquimia um mal.

Quem é Mago Branco considera a Magia Branca um Bem;
quem é Luva Verde ou Dag Dugpa considera a Magia Branca um mal.

Quem é unimultiversalista considera a unimultifraternidade um Bem;
quem é egoísta/particularista considera a unicidade cósmica um mal.

Quem é Iniciado considera a Paz Inverencial um Bem;
quem é acólito da G.'. L.'. N.'. considera a Paz Inverencial um mal.

 

 

 

Que outro fogo haveria de ser melhor do que o Fogo de Lá, em relação ao fogo daqui?

 

Que esfera haveria de ser mais exata e mais venerável ou mais bem ordenada na sua trajetória, além da Circunvolução de Lá, do Unimultiverso Inteligível, em Si-mesmo?

 

É por causa dos nossos imensos e esdrúxulos enganos [miragens + ilusões + fantasias + manias + TOCs + crenças + cousismos + apedeutismos + sonhos impossíveis + delírios etc.] que somos impedidos de chegar à Verdade. [Bem, mesmo que os nossos imensos e esdrúxulos enganos, um Dia, chegassem ao fim – coisa que jamais acontecerá – nunca compreenderíamos integralmente a Verdade Total ou Verdade Absoluta Unimultiversal. Por quê? Porque se compreendêssemos a Verdade Total ou Verdade Absoluta Unimultiversal chegaríamos ao fim do Caminho, e não há fim do Caminho, pois, a peregrinação, a compreensão e a reintegração são eternas, assintóticas e ilimitadas.]

 

Peregrinação Eterna, Assintótica e Ilimitada
(Animação Simbólica)

 

Como afirmou Platão, se subirmos, a partir da caverna, mais e mais, teremos, brevemente uma visão mais verdadeira.

 

Os enganos que se impõem os homens, com o tempo, serão facilmente reconhecidos [e Transmutados em Verdades (relativas)].

 

Pelo corpo, estamos amarrados [à encarnação experiencial educativa], pois, este já nasceu como vínculo. Todavia, a Alma do Todo governa.

 

Pela Sabedoria, a vida é contínua, evidente e múltipla, e, em toda parte, indica a representação honorável, clara e bela dos Deuses Inteligíveis [ou, como costumo dizer, de Aqueles-Que-Sabem-e-Podem.]

 

A imitação de forma desigual é falsa. [Penso que a imitação não precisa ser desigual para ser falsa; todas as imitações são simulacros, isto é: têm falso aspecto e aparência enganosa, e são arremedos, cópias malfeitas e grosseiras. E assim, admito que nada pode ser mais falso e absurdo do que, teológica e retrogressivamente, o que foi imposto à Humanidade no Gênesis I, 1: (No princípio, criou Deus o céu e a Terra). Ora, como, no princípio, alguma coisa pode ter sido criada, se nunca houve um princípio? Como, do nada, alguma coisa pode ter sido criada, se, como ensinou Parmênides de Eléia (530 a.C. – 460 a.C.), ex nihilo nihil fit, que significa nada surge do nada? Como, do nada, alguma coisa pode ter sido criada, se, como refletiu o poeta e filósofo romano Titus Lucretius Carus (cerca de 94 a.C. – cerca de 50 a.C.), na sua obra De Rerum Natura (Sobre a Natureza das Coisas), sentenciou: Principium cuius hinc nobis exordia sumet, nullam rem e nihilo gigni divinitus umquam, que significa o princípio que tomaremos como base é o de que nada pode ser criado a partir do nada por intermédio de um poder divino? Como, enfim, seja lá o que for, pôde, pode ou poderá ser criado por deuses inventados e concebidos pelo homem?]

 

O Cosmo [sem começo nem criação] não terá fim nem cessará, mas, será para sempre.

 

Falseando inteiramente o modo da criação e muitas outras coisas [as Leis Unimultiversais] muitos crêem conhecer o demiurgo, porém, estão longe de saber quem é o demiurgo. O pior é que arrastam as opiniões dos homens para uma compreensão equivocada e absurda da Natureza Inteligível.

 

Em todas as [personalidades-]alma o que domina é o Melhor.

 

Imitei o Ted Bundy,
e fiz sucumbir a Marielle Franco
(e, de quebra, suprimi seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes).

Imitei o Estrangulador BTK (Bind, Torture, Kill),
e amarrei (na caixinha), torturei (sem peninha) e matei a Dona Baratinha.

Imitei o Don Vito Corleone,
e criei o Club dei Mafiosi Onorevoli dell'Onorata Società di Saramandaia.

 

Marlon Brando (Don Vito Corleone)

 

Imitei o Don Emilio Barzini,
e criei o Club dei Traditori dell'Onorata Società di Sucupira.

 

Richard Conte (Don Emilio Barzini)

 

Imitei o Don Michael Corleone,
e criei o Club di Cadaveri dell'Onorata Società di Cadaverópolis.

 

Al Pacino (Don Michael Corleone)

 

Imitei a minha vizinha,
e, sem piedade, na gaiola, prendi a minha pererequinha.

 

A Minha Pererequinha

 

Imitei o Pedro Caroço, filho de Zé Vagamela,
e passo o dia na esquina, só de olho na butique dela.

Imitei o Eurípedes Waldick Soriano,
e saí gritando pela rua:

Imitei o Dianthus caryophyllus,
e despedacei a Rosa gallica.

Imitei o cruel massacrador de animais,
e atirei o pau no gato, tô, tô.

Imitei a Dona Chica, cá, cá,
e me admirei com o berro que o gato deu.

Imitei o ,
e me tornei um Mercador da Morte.

 

 

Imitei o Alfieri Eduardo Bompani e o Tarcisio Tadeu Spricigo,
e pedofilizei dezenas de impúberes.

Imitei o Martín Hurtado de Arbieto,
e estou destruindo a Ucrânia e zerando os ucranianos.

Imitei o ,
e tentei destruir Israel e extirpar os judeus.

Imitei o Adolf Hitler e seus seguidores sociopatas,
e assassinei desumanamente vários judeus.

Imitei o Josef Mengele,
e me tornei um Todesengel (Anjo da Morte).

Imitei o Paul Joseph Goebbels,
e menti, menti, menti, menti, menti, menti, menti,
até minhas mentiras se transformarem em verdades.

 

Ein Volk, ein Reich, ein Führer. (Um Povo, um Império, um Líder.)

 

 

 

Imitei o Francisco Pizarro González,
e estou destruindo a Faixa de Gaza e os gazenses e o Líbano e os libaneses.

Imitei o George Armstrong Custer,
e estou genocidando os Yanomamis.

Imitei o Josef Stalin,
e assassinei todos os adversários políticos que eu pude.

Imitei o Idi Amin Dada,
e canibalizei todos os desavindos mal-amados que eu pude.

Imitei o João de Deus,
e tirei 1001 sarrinhos das minhas consulentes desprevenidas.

Imitei o Bernard Lawrence Bernie Madoff,
e bolei o maior esquema de pirâmide.

 

          

                     

                                

                                           

                                                      

                                                                 

Imitei os anões do orçamento,
e, como sou um salafra, magano e sem-vergonha,
meti a mão nos recursos do Orçamento da União.

 

 

Imitei o Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho,
e acabei preso por evasão de divisas e corrupção passiva.

Imitei o Wilson José Witzel,
e me envolvi em violência, corrupção e lavagem de dinheiro.

Imitei o
e tentei dar um golpe de Estado.

Imitei o Fernando Affonso Collor de Mello,
e pintei de roxo o meu aquilozinho.

Imitei o

e me transformei no .

Imitei o Wernher Magnus Maximilian von Braun,

e não parei mais de fabricar .

Imitei o dr. Pablo,
e comprei uma baita jibóia para torturar os comunistas.

Imitei o dr. Tibiriçá,
e tentei ressuscitar os anos de chumbo e a tortura.

Imitei o João Paulo Moreira Burnier,
e tentei explodir o .

Imitei os terroristas de Estado,
e utilizei o terror como instrumento para levar vantagem.

Imitei o Augusto José Ramón Pinochet Ugarte,
e nunca pedi perdão a ninguém.

Imitei o Jorge Rafael Videla Redondo,
e sempre acreditei que Deus sabe o que faz,
por que faz e para que faz. Eu aceito a Vontade de Deus.
Acho que Deus nunca soltou minha mão.

 

 

Imitei o Julius Robert Oppenheimer,
e me tornei a morte – a destruidora de mundos.

Imitei quem praticou o Atentado do Riocentro,
e estou tentando destruir o .

Imitei o Jair Messias Bolsonaro,
e...

Imitei de novo o Jair Messias Bolsonaro,
e anunciei para o mundo: sou imorrível, sou imbrochável e sou incomível.

Imitei a cigarra – uma das fábulas atribuídas a Esopo
e recontada por Jean de La Fontaine –
e decidi aproveitar o tempo bom e passar os dias cantando.

 

 

Imitei o Samuel Birley Rowbotham,
e acreditei e passei a divulgar que a Terra é tão plana quanto uma fritada.

 

 

Imitei o Papa Francisco,
e tenho dito e repetido até ficar rouco que
a maior astúcia do diabo é
tentar nos convencer de que ele não existe.

 

                                        

 

Imitei os ETs bem-intencionados da Federação Galáctica,
e desfuncionei todos os silos de mísseis nucleares da Terra.

 

Federação Galáctica – Comunidade Interestelar Diversa e Pacífica
(Imagem-idéia Simbólica)

 

Imitei o Sábio Mestre do Domínio dos Arianni,
e tenho, com todo o Amor do meu Coração, tentado alertar
para a futilidade das guerras
– que somente produzem morte, destruição e retrogresso –
para a Grande Heresia da Separatividade,
que só produz, dor, aflição, impedição, estorvo e obstáculo,
para as diversas formas de prejulgamento e de
para os absurdos da mais-valia e do mais-trabalho,
para os absurdos do feminicídio e da pedofilia,
para o absurdo das variadas formas de tráfico,
para o absurdo das variadas formas de embargo,
para o ponto de não-retorno,
para o destroçamento da Terra,
para o ilusório poder de poucos sobre muitos,
para a grande tempestade que está se formando no Mundo,
para a insegurança da nossa Ciência atual,
para os minérios e minerais, que estão sendo esgotados,
para as flores, que estão sendo pisoteadas,
para a devastação do meio ambiente,
para o massacre nos nossos irmãos animais,
para a nossa ignorância e estagnação alimentadas, aturadas e festejadas,
para uma nova a Idade das Trevas
– que se avizinha e que cobrirá o Planeta inteiro como uma mortalha –
para o caos que estamos partejando,
para... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
[Vale a pena consultar:
https://pdfcoffee.com/diario-do-almirante-richard-e-byrd-pdf-free.html]

 

(Animação meramente simbólico-pictórica)

 

Imitei o Mahatma Mohandas Karamchand Gandhi,
e tenho tentado divulgar os conceitos de Ahimsa
– que significa sem dor, e que, normalmente, é traduzido
como não-violência – e de Satyagraha – Força da Verdade –
e o Preceito Iniciático de odiar o pecado e não o pecador.
(Na verdade, não há seres pecadores, e, sim, seres ignorantes;
não há seres criminosos, e, sim, seres doentes e inarmônicos.)

 

 

Imitei os Mestres Ascensionados da G.'. L.'. B.'.,
e tenho tentado ajudar a minha Humanidade-irmã
em tudo o que é permitido,
em tudo o que é possível
e em tudo o que esteja ao meu alcance.

 

 

Imitei os Gnósticos de todos os tempos,
e tenho desejado a todos os seres Paz Inverencial
– que a Paz Profunda esteja contigo e com toda a Humanidade.

 

Entrelaçamento Quântico Cordial-Unimultiversal

 

Imitei o Conde de Saint-Germain,
e tenho buscado o Caminho Iniciático
– através da Santíssima Trinosofia.

Imitei o Cristo,
e tenho tentado me tornar um

 

De fato, esta é a única imitação logicamente plausível e razoável.

 

Se outro Cosmo (e não há outro) for melhor do que este, qual será ele?

 

Será a nossa medíocre sabedoria melhor do que a Sabedoria [ShOPhIa] de Lá? Quem sustentar isto é porque ficou demente!

 

A Cidade dá a cada um de acordo com o seu mérito [e o seu esforço].

 

O Divino é [Uni]múltiplo.

 

Precisamos aprender a olhar todas as coisas relativamente ao Todo.

 

Primeiro: o Fogo, [sempre o Fogo e, na Décima Segunda Hora, como ensinou o filósofo neopitagórico Apolônio de Tiana (Tiana, cerca de 15 d.C. – Éfeso, cerca de 100 d.C.) no Nuctemeron, obra esotérica do século I a.C., pelo Fogo, se realizarão as obras da Eterna LLuz.]

 

A Illuminação é um concordar para as Verdadeiras Causas [Leis] do Cosmo. [Mais do que concordar é não desobedecê-Las nem aviltá-Las, isto é, ser e estar em uma espécie de amalgamação harmônica e ininterrupta com Elas.]

 

Sempre haverá uma necessidade, seja segundo a Natureza, seja contra a Natureza.

 

Os que fazem censura à Natureza do Cosmo não sabem o que fazem nem por onde corre essa sua audácia ignorante.

 

Abusaram de mim, quando eu era criança,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Tiraram partido de mim, quando eu fiquei mais velho,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
O normal, para mim, sempre foi ter desamor,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
E morreu minha amada mãe,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Morreu meu amado pai,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Morreu meu Caiman latirostris,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Morreu minha Boa constrictor,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Morreu minha Podocnemis expansa,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Morreu minha Pulex irritans de estimação,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Perdi meu emprego,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Fiquei durinho da silva,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Passei a viver a pão e laranja,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Com medo de virar pangaré, não me vacinei, e peguei a COVID-19,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Depois, fiquei com COVID longa,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Dói aqui, dói ali, dói no corpo inteiro,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Fui assaltado em Copacabana,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Tive um acidente de carro,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Fui traído pelo meu melhor amigo,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Fui traído pela minha namorada,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Deu uma enchente e perdi minha casa,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Meu time não foi campeão,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Minha Escola de Samba não ganhou,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Meu candidato não foi eleito,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Rabiscunharam uma minuta golpista,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Quiseram dar um golpe de Estado no Brasil,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Conspiraram para assassinar o Lula, o Alckmin e o Moraes,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Vandalizaram Brasília em 8 de janeiro de 2023,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Fez um frio do cacete,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Fez um calor do cacete,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Nunca compreendi bulhufas,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Fiquei inapetente e brochorowisky,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Perdi o fair play e o entusiasmo,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Fiquei velho, doente e morri,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Tive que reencarnar para continuar,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Nunca soube nem entendi, a posição, em seqüência,
dos primeiros, dos segundos e dos terceiros, até os últimos,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Sempre fui surdo à Melodiosa Gnose que foi ensinada,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Sempre estive entre os indignos de ser honoráveis,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Sempre fui um cultor da Grande Heresia da Separatividade,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Sempre prejulguei, condenei e pré-qualifiquei,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Para mim, sempre foi ora sim, ora sopas,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Sempre acreditei em sortilégios, feitiços, malefícios e bruxarias,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
E assim, continuei na mesma e na mesma continuei,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.
Perguntei o porquê de tudo isso,
mas, não obtive resposta
e não passei da cepa torta,
e, com veemência, censurei a Natureza do Cosmo.

 

Não é possível acontecer, igualzinho, as mesmas coisas para cada um, por circunstâncias de gênese, por lugares que estão muito afastados e por disposições das [personalidades-]alma. Portanto, não se deve querer ou pedir que todos sejam bons, porque isto é impossível.

 

Quando alguém rabisca um encantamento, profere uma sedução e invoca uma persuasão, o que faz é puro feitiço e pura magia [negra].

 

Os que estupidamente sustentam que as doenças são demônios, e dizem que são capazes de expulsá-los rapidinho por meio de uma palavra, nada mais estão fazendo do que praticar a mais terrível magia negra. [Mutatis mutandis, isto não deixa de ser a mesma coisa que não se vacinar (a fim de provocar no organismo a formação de anticorpos contra determinado agente infectante) por acreditar que deus é pai e protege. Isto também não deixa de ser a mesma coisa que @#$%&©®£?+ e tomar H2O consagrada e comer feijões mágicos. É assim que esses comerciantes salafras, dia-a-dia, aumentam suas fortunas e estão muitas + muitas vezes milionários.] Ora, precisamos nos convencer de que as doenças têm suas causas em fadigas, em excessos, em insuficiências e em infecções, geralmente, por mudanças desarmônicas provocadas por nós, que tomam o princípio do adoecimento tanto de fora quanto de dentro. Definitivamente, doenças são coisas diferentes de demônios. Não é preciso que haja um demônio esvoejando por aí para alguém adoecer. A virtude está em ser moderado. A virtude está em desprezar o prazer do corpo dar ouvidos ao Belo e às Coisas Divinas. [O Belo, estruturalmente, está unificado com o Bem Supremo e, ontologicamente, está ligado à Perfeição (relativa).]

 

Ninguém realizará algo útil e profícuo apenas dizendo “olha para Deus”, se não se ensinar como se deve Olhar. [Olha e ouve o Deus do teu Coração, e serás Illuminado, Compreenderás e te tornarás um Deus Consciente. Simples assim, porém, muito difícil de ser efetivado.]

 

Sem virtude real, deus sendo dito é apenas mais um nome.

 

O Cosmo não está abandonado nem será abandonado.

 

Comparar é tanto ridículo quanto absurdo, e quem faz comparações pratica impiedade. [Como é possível comparar a Sabedoria de Pitágoras, de Platão e de Plotino com a ignorância do Putin, do Bibi e do Maduro? Comparar é mesmo praticar impiedade!]

 

Platão, no Fédon, afirmou: Toda natureza corpórea é inferior.

 

O Inteligível Indivisível é em potência; aqui, é em massa.

 

Não é lícito haver inveja entre os Deuses. [Mutatis mutandis, não há dissensão, divergência, discrepância, litígio, desavença, conflito ou disputa entre os Mestres Ascensionados da Grande Loja Branca, pois, mesmo que Cada Um seja Cada Um, como são, Todos são Um.]

 

Participar de Beleza é o que move as [personalidades-]alma, porque todas são Divinas.

 

Não é possível que algo que, realmente, seja belo por fora seja feio por dentro, pois, tudo o que é belo por fora tem origem no Belo, que domina por dentro. [In: Fedro, Platão.]

 

— Por fora
eu sou feia, feia, feia,
porque, por dentro,
eu sou ainda mais feia!

 

É preciso, mantendo o corpo, permanecer na habitação que foi preparada pela [personalidade-]alma, boa irmã, que tem toda a capacidade para criar sem fadiga.

 

A [personalidade-]alma não se abate, pois, não tem motivo para se abater.

 

A Alma-do-Todo cuida, inteira, do que é inanimado. [In: Fedro, Platão.]