Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão a primeira parte de alguns fragmentos selecionados (algumas vezes, didaticamente, editados ou muito levemente modificados, sem, contudo, alterar a idéia papal norteadora) da Encíclica Fratelli Tutti (Todos Irmãos), de autoria do querido e saudoso Papa Francisco e publicada em 4 de outubro de 2.020, na qual o Pontífice indica o Caminho para a Paz: só a unimultifraternidade categórica e a unimultiamizade social (sem qualquer exceção) poderão edificar um mundo melhor, mais pacífico, mais justo e mais equânime. A Encíclica Fratelli Tutti é composta por 8 capítulos e 287 itens, e estabelece duas novas orações: a Oração ao Criador e a Oração Cristã Ecumênica. Nas palavras do próprio Papa Francisco, esta encíclica social é uma contribuição para a reflexão, a fim de que, perante as várias formas atuais de eliminar ou de ignorar os outros, sejamos capazes de reagir com um novo sonho de fraternidade e de amizade social, que não se limite apenas a palavras. Aqui, sem querer contrariar o Bom Papa, ouso dizer que nenhuma religião instituída e nenhuma simples convicção pessoal poderão tornar isto uma realidade; apenas pela Iniciação Esotérica Illuminadora, Compreensiva e Libertadora estas coisas serão e se tornarão possíveis e viáveis. Isto implica em
para poder
. Quanto a isto, não há alternativa. E ouso acrescentar: o Papa Francisco sabia disto muito direitinho, porque...
Oração ao Criador
Senhor e Pai da Humanidade,
que criastes todos os seres humanos com a mesma dignidade,
infundi nos nossos corações um espírito fraterno.
Inspirai-nos o sonho de um novo encontro, de diálogo, de justiça e de paz.
Estimulai-nos a criar sociedades mais sadias e um mundo mais digno,
sem fome, sem pobreza, sem violência, sem guerras.Que o nosso Coração se abra
a todos os povos e a todas as nações da Terra,
para reconhecer o Bem e a Beleza
que semeastes em cada um deles,
para estabelecer laços de uni[multiplici]dade, de projetos comuns,
de esperanças compartilhadas. Amen.
Oração Cristã Ecumênica
Deus nosso, Trindade de Amor,
a partir da poderosa comunhão da Vossa Intimidade Divina
infundi no meio de nós o Rio do Amor Fraterno.
Dai-nos o Amor que transparecia nos gestos de Jesus,
na Sua Família de Nazaré e na primeira comunidade cristã.Concedei-nos, a nós cristãos
– [e a todos os entes do Unimultiverso, sem exceção –
que vivamos o Evangelho
e reconheçamos Cristo em cada ser humano,
para O vermos crucificado nas angústias dos abandonados
e dos esquecidos deste mundo
e ressuscitado em cada irmão que se levanta.Vinde, Espírito Santo! Mostrai-nos a Vossa Beleza
refletida em todos os povos da Terra,
para descobrirmos que todos são importantes,
que todos são necessários, que são rostos diferentes
da mesma Humanidade amada por Deus. Amen.
Entrelaçamento Quântico Cordial Unimultiversal Perpétuo e Indestrutível
1º Absurdo Contemporâneo Inacreditável/Injustificável: Guerra Russo-ucraniana
2º Absurdo Contemporâneo Inacreditável/Injustificável: Guerra Hamas-Israel
3º Absurdo Contemporâneo Inacreditável/Injustificável: Conflito Iraniano-israelense
4º Absurdo Contemporâneo Inacreditável/Injustificável: Tentativa de Golpe de Estado + Punhal
5º Absurdo Contemporâneo Inacreditável/Injustificável: Vaidade Inconseqüente
6º Absurdo Contemporâneo Inacreditável/Injustificável: Isolacionismo Insubsistente
7º Absurdo Contemporâneo Inacreditável/Injustificável:
Fragmentos Selecionados Encíclica Fratelli Tutti
Fratelli Tutti, escreveu São Francisco de Assis, dirigindo-se a seus irmãos e irmãs para lhes propor uma forma de vida com sabor a Evangelho. Feliz quem ama o outro – o seu irmão – tanto quando está longe, como quando está junto de si.
Fratelli Tutti
São Francisco, que se sentia irmão do Sol, do mar e do vento, sentia-se ainda mais unido aos que eram da sua própria carne. Semeou paz por toda a parte e andou junto dos pobres, dos abandonados, dos doentes, dos descartados, dos últimos.
São Francisco pedia aos seus discípulos: sem negar a própria identidade, quando estiverdes entre sarracenos e outros infiéis), não façais litígios nem contendas, mas, sede submissos a toda a criatura humana, por Amor de Deus.
Deus é Amor, e quem permanece no Amor, permanece em [seu] Deus [Interior]. (1: Jo: IV, 16).
Animação Simbólica
Só o ser-humano-aí-no-mundo que aceita se aproximar das outras pessoas com o seu próprio movimento, não para retê-las no que é seu, mas, para ajudá-las a ser mais elas mesmas, é que, realmente, se torna Pai. (Éloi Leclerc, in: Exilio y Ternura.)
Deus criou todos os seres-humanos-aí-no-mundo iguais nos direitos, nos deveres e na dignidade, e os chamou a conviver entre si como irmãos. [Aqui, devo comentar que não somos iguais em nada, porém, independentemente disto, temos, sim, que (aprender a) conviver como irmãos. [Fratelli Tutti.] O nome disto é Unimultiplicidade Cósmica. E Deus não tem absolutamente nada com isto. Este dever de casa, este aprendizado, pertence a cada um de nós e a todos nós.]
Unimultiplicidade Cósmica Entrelaçada
Quem serei eu sem você? Ninguém!
Quem será você sem mim? Ninguém!
Quem será o Bolsonaro sem o Lula? Ninguém!
Quem será o Lula sem o Bolsonaro? Ninguém!
Quem será o Putin sem o Zelensky? Ninguém!
Quem será o Zelensky sem o Putin? Ninguém!
Quem será o Netanyahu sem o Khamenei? Ninguém!
Quem será o Khamenei sem o Netanyahu? Ninguém!
Quem será o mesmo sem o outro? Ninguém!
Quem será o outro sem o mesmo? Ninguém!
Tudo + Todos = Unimultiplicidade Cósmica Entrelaçada!
Cada geração deve fazer suas as lutas e as conquistas das gerações anterio, e levá-las a metas ainda mais altas. É o caminho. O bem, como aliás o amor, a justiça e a solidariedade não se alcançam de uma vez para sempre; deverão ser conquistados cada dia. Não é possível se contentar com o que já se obteve no passado nem se instalar a gozá-lo, como se esta situação nos levasse a ignorar que muitos dos nossos irmãos ainda sofrem situações de injustiça que nos interpelam a todos.
A sociedade cada vez mais globalizada nos torna vizinhos, mas, não nos faz irmãos. (Bento XVI, in: Caritas in Veritate.) O fato é que nos encontramos mais sozinhos do que nunca neste mundo massificado, que privilegia os interesses individuais e debilita a dimensão comunitária da existência. Em contrapartida, aumentam os mercados, onde as pessoas desempenham funções de consumidores ou de espectadores. O avanço deste globalismo, normalmente, favorece a identidade dos mais fortes, que se protegem a si mesmos, mas, procura dissolver as identidades das regiões mais frágeis e pobres, tornando-as mais vulneráveis e dependentes. Desta forma, a política se torna cada vez mais frágil perante os poderes econômicos transnacionais, que aplicam o lema «divide e reinarás». [Divide e reinarás = Divide e desertificarás.]
A necessidade de consumir sem limites acentua, de muitas formas, o individualismo [fiat voluntas mea] sem conteúdo [e hipotético].
Os egoístas precisam de nós vazios, desenraizados, desconfiados de tudo, para nos fiarmos apenas nas suas promessas e nos submetermos aos seus planos. Assim procedem as ideologias de variadas cores, que destroem (ou desconstroem) tudo o que for diferente, podendo, assim, reinar sem oposições. São as novas formas de colonização cultural, [que não deixam de ser perversas formas de magia negra].
De maneira geral, hoje, a política deixou de ser um debate saudável sobre projetos a longo prazo para o desenvolvimento de todos e o bem comum, limitando-se a receitas efêmeras de marketing, cujo recurso mais eficaz e eficiente está na destruição do outro. Neste mesquinho jogo de desqualificações, o debate é manipulado para manter as pessoas em um estado de controvérsia e de contraposição.
Cuidar do mundo [do meio ambiente] que nos rodeia e sustenta significa cuidar de nós mesmos. Mas, precisamos de nos constituir como um «nós» que habita a Casa Comum. [A Casa Comum, disse o Papa Francisco, é onde estão todas as formas de existência, humanas e não humanas, e, portanto, o cuidado deve ser integral porque, dada a amplitude das mudanças, já não é possível encontrar uma resposta específica e independente para cada parte do problema. (In: Laudato Si, 139.]
Pedaço de pizza é pizza.
Objetos de descarte não são apenas os alimentos ou os bens supérfluos, mas, muitas vezes, são os próprios seres-humanos-aí-no-mundo, [tratados, por um grupo particular e cruel de magos negros, como buchas de canhão, massas de manobra, inocentes úteis, lixo imprestável/inservível etc.] Um exemplo disto foi o que aconteceu com algumas pessoas de idade em algumas partes do mundo, no auge da Pandemia de COVID-19, por causa do Coronavírus, que não deveriam ter morrido da forma como morreram.
Em maio de 2021, no Fórum de Paz em Paris, o Diretor-geral da OMS,
Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que o mundo não estava
sob risco de um apartheid de vacinas, mas, que o mundo já estava
no apartheid de vacinas. Ele foi além, denunciando que os países
de renda alta, responsáveis por 15% da população mundial, detinham
45% das vacinas no mundo, e que os países de baixa e média-baixa renda,
responsáveis por quase metade da população mundial, detinham apenas 17%.
Ele ainda afirmou que, embora 63 milhões de doses de vacinas, tivessem sido
enviadas a 124 países, isso correspondia a apenas 0,5% da população desses países.
Mais informações no endereço:
https://cee.fiocruz.br/?q=Covid-19-o-mundo-em-um-apartheid-de-vacinasMelancólico, aproveito para perguntar?
Quousque tandem seremos irresponsáveis?
Quousque tandem seremos egoístas?
Quousque tandem seremos desirmãos?
Quousque tandem seremos desfraternos?
Quousque tandem seremos munhecas-de-samambaia?
Quousque tandem seremos empedernidos?
Quousque tandem seremos impiedosos?
Quousque tandem seremos imisericordiosos?
O desemprego tem como efeito direto alargar as fronteiras da pobreza.
O racismo, que nos envergonha, se dissimula, mas, não cessa de reaparecer.
O aumento da riqueza sem eqüidade faz nascer novas pobrezas. Em noutros tempos, por exemplo, não ter acesso à energia elétrica não era considerado um sinal de pobreza nem causava grave incômodo. Todavia, a pobreza sempre deve ser analisada e compreendida no contexto das possibilidades reais de um momento histórico concreto. [É curioso, mas, na atualidade, um paupérrimo poderá até não ter o que comer, entretanto, não deixará de ter um smartphone! O fato é que, com o avanço das tecnologias e o acesso facilitado com a inclusão digital, é praticamente impossível que alguém não esteja conectado a uma rede social. Eu só conheço três pessoas que não têm esse troço: o Demétrio Martinelli Magnoli, o meu filho Adrian e eu.]
O Meu Insubstituível Telemóvel
(Que era da minha sogra, e que
eu só ligo quando vou à rua
– o que é extremamente raro.)
O respeito aos direitos humanos é condição preliminar para o próprio progresso econômico e social de um país [e de toda a Humanidade]. Quando a dignidade do homem é respeitada e os seus direitos são reconhecidos e garantidos, florescem também a criatividade e a audácia, podendo a pessoa humana explanar suas inúmeras iniciativas a favor do bem comum. Mas, observando com atenção as nossas sociedades contemporâneas, nos deparamos com numerosas contradições que induzem a nos perguntarmos: os direitos humanos são reconhecidos, respeitados, protegidos e promovidos em todas as circunstâncias? Persistem hoje no mundo inúmeras formas de injustiça, alimentadas por visões antropológicas redutivas e por um modelo econômico fundado no lucro, que não hesita em explorar, descartar e até matar o homem. Enquanto uma parte da Humanidade vive na opulência, outra parte vê a própria dignidade não reconhecida, desprezada ou espezinhada e os seus direitos fundamentais são ignorados ou violados.
Para alguém lucrar e ganhar, alguém terá que deixar de ter ou perder.
Em um mundo de carências, de fome e de miséria, como isto pode ser possível?
As mulheres têm exatamente a mesma dignidade e idênticos direitos que os homens. Com efeito, duplamente pobres são as mulheres que padecem situações de exclusão, maus-tratos e violência, porque, freqüentemente, têm menores possibilidades de defender os seus direitos. [Ao longo das nossas inumeráveis e benditas encarnações educativas, todos nós, sem exceção, ciclicamente, encarnamos ora como homens, ora como mulheres. No Unimultiverso, não existem fixidez e imutablidade. Será preciso comentar mais o quê?]
Gráfico Animado Simbólico
Apesar de a comunidade internacional ter adotado numerosos acordos para pôr termo à escravatura em todas as suas formas e ter lançado diversas estratégias para combater este absurdo desumano, ainda hoje milhões de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as idades – são privadas da liberdade e constrangidas a viver em condições semelhantes às da escravatura. Hoje como ontem, na raiz da escravatura, está a concepção que admite a possibilidade de tratar uma pessoa como um objeto. Com a força, o engano, a coação física ou psicológica, a pessoa humana – criada à imagem e semelhança de Deus – é privada da liberdade, mercantilizada, reduzida a propriedade de alguém. É tratada como meio, e não como fim. As redes criminosas utilizam habilmente as tecnologias informáticas modernas para atrair jovens e adolescentes de todos os cantos do mundo. E a aberração não tem limites, quando são subjugadas mulheres, forçadas depois a abortar; um ato abominável que chega mesmo ao seqüestro da pessoa, para vender os seus órgãos. Isto torna o tráfico de pessoas e outras formas atuais de escravatura um problema mundial, que precisa de ser tomado a sério pela Humanidade no seu conjunto, porque, assim como as organizações criminosas usam redes globais para alcançar os seus objetivos, assim também a ação para vencer este fenômeno requer um esforço comum e igualmente global por parte dos diferentes atores que compõem a sociedade.
O que é verdade quando convém a uma pessoa poderosa, deixa de o ser quando já não a beneficia.
As situações de violência que se multiplicam cruelmente em muitas regiões do mundo assumem os contornos do que se poderia chamar uma "terceira guerra mundial por pedaços". Em qualquer guerra, o que acaba destruído é o próprio projeto de fraternidade, inscrito na vocação da família humana, pelo que toda situação de ameaça alimenta a desconfiança e a retirada. Assim, o nosso mundo avança numa dicotomia sem sentido, pretendendo garantir a estabilidade e a paz com base numa falsa segurança sustentada por uma mentalidade de medo e desconfiança. [Então, com tristeza, reapresento estas imagens:]
1º Absurdo Contemporâneo Inacreditável/Injustificável: Guerra Russo-ucraniana
2º Absurdo Contemporâneo Inacreditável/Injustificável: Guerra Hamas-Israel
3º Absurdo Contemporâneo Inacreditável/Injustificável: Conflito Iraniano-israelense
Tristeza! Para muitos, muitos mesmo, deixa de haver o mundo, para existir apenas o «meu» mundo. E muitos deixam de ser considerados seres humanos irmãos, passando a ser apenas «os outros». E assim, nasce a cultura de erguer os muros, muros no coração, muros na terra, muros para impedir este encontro com outras culturas, com outras pessoas. Mas, quem levantar um muro, quem edificar um muro, acabará escravo dentro do muro que construir: sem horizontes. Porque lhe falta a alteridade – [situação, estado ou qualidade que se constitui através de relações de contrastes, de distinções, de diferenças].
A respeito das crises que fazem morrer de fome milhões de crianças, já reduzidas a esqueletos humanos por causa da pobreza e da miséria em que vivem, reina um inaceitável e ensurdecedor silêncio da comunidade internacional. [Este é o mesmo silêncio escandaloso, indecente e vergonhoso que aceita, tolera e é cúmplice, por exemplo, da anexação do Tibete pela China, dos foguetões assassinos do Kim Jong-un, da fraude eleitoral do Maduro, na República Bolivariana da Venezuela, da destruição absurda da Ucrânia pelo Putin, da destruição desumana da Faixa de Gaza e da limpeza étnica criminosa dos gazenses pelo Netanyahu e, mais recentemente, do conflito entre o Estado de Israel e a República Islâmica do Irã. Infelizmente, a
se tornou sinônimo de
! Nenhum Governo mais a respeita. Se sumisse, ninguém sentiria saudades.]
O isolamento e o fechamento em nós mesmos ou nos nossos próprios interesses nunca serão o caminho para voltar a dar esperança e realizar uma renovação, mas, só a proximidade e a cultura do encontro realizarão isto. Isolamento, não; proximidade, sim. Cultura do confronto, não; cultura do encontro, sim.
Como seria bom se, ao aumento das inovações científicas e tecnológicas, correspondesse também uma eqüidade e uma inclusão social cada vez maior! Como seria bom se, enquanto descobrimos novos planetas longínquos, também descobríssemos as necessidades do irmão e da irmã que orbitam ao nosso redor!
Somos uma comunidade mundial que viaja no mesmo barco, onde o mal de um prejudica todos.
[Se salvação houver,] ninguém se salvará sozinho. Só nos salvaremos juntos.
Há uma pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como irmãos.
O que a Pandemia de COVID-19 nos ensinou? Nos obrigou a pensar em todos, mais do que nos benefícios de alguns. [Será que ensinou mesmo?] Seja como for, a tribulação, a incerteza, o medo e a consciência dos próprios limites, que a Pandemia de COVID-19 despertou em todos nós, fazem ressoar o apelo a repensar os nossos estilos de vida, as nossas relações, a organização das nossas sociedades e, sobretudo, o sentido da nossa existência.
Haveremos, um dia, de nos conscientizar e de compreender que, sem exceção, tudo está interligado. [Reapresentando a imagem jpg e apresentando um gif animado, símbolos do entrelaçamento quântico unimultiversal ou da interligação quântica unimultiversal:]
Se tudo está interligado, é impossível não admitir que os desastres mundiais antropogênicos, causados por ações ou omissões humanas, não tenham a ver com a nossa maneira personalista e egoísta de encarar e manipular a realidade.
O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a dar guarida à invasão do Tibete pela China?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a produzir foguetões e?
O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a destruir a Ucrânia?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a massacrar os ucranianos?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a destruir a Faixa de Gaza?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a massacrar os palestinos?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos tentando destruir a República Islâmica do Irã?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a massacrar os iranianos?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se nos referimos aos Estados Unidos como o Grande Satã?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se nos referimos ao Estado de Israel como o Pequeno Satã?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se não nos livramos da idéia da lex talionis (princípio de justiça retributiva)?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se ainda admitimos como justa e exeqüível a pena capital?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a tentar dar golpes de Estado?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a desrespeitar o Estado Democrático de Direito?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a fraudar eleições democráticas?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se acabamos deixando-pra-lá as sacanagens do Maduro?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a desrespeitar o meio ambiente?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se nos acovardamos perante o tarifoda-se trumpista?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se nos acovardamos perante a deportação em massa trumpista?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se nos acovardamos perante o fudelhufas de cagahouse trumpista?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a desrespeitar todas as Hierarquias Terrestres?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a exinanir o estoque de minérios e de minerais?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a fomentar preconceitos, desavenças e ódios?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a manter a desigualdade social e a distribuição desigual da riqueza?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a manter a mais-valia, o mais-trabalho e o lucro?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a deitar as florestas?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a atirar o pau no gato?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a transformar boi em churrasco e peixe em sushi e sashimi?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a vivisseccionar os bichos?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a desrespeitar totalmente a?
O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a ser sócios do clube dos pedófilos?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a ser sócios do clube dos estupradores?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a ser sócios do clube dos feminicidas?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a ser sócios do clube dos corruptos?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a ser sócios do clube dos negacionistas climáticos?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a ser sócios do clube dos antivacinistas?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a ser sócios do clube dos analfabetos políticos?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a ser sócios do clube dos minions-maria-vai-com-as-outras?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a ser sócios do clube dos magos negros?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a ser sócios do clube dos impiedosos?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se não aceitamos a existência cósmica inabalável, imutável e indestrutível
de um entrelaçamento quântico unimultiversal
ou de uma interligação quântica unimultiversal?O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se negamos que os mesmos e os outros são?
O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se continuamos a venerar o nossointerior?
O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se, inconscientemente, continuamos a viver sem?
O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se, inconscientemente, continuamos a morrer sem?
O que podemos esperar de bom, frutuoso e concertado,
se, ao invés de Fratelli Tutti, preferimos tutti nemici?
O que poderá haver de pior do que o consumismo febril e as diversas formas de autoproteção egoísta?
O pior dos pensamentos: oxalá já não existissem «os outros», mas, apenas «eu».
Um dia, teremos que compreender e admitir que somos devedores uns dos outros. Só assim a Humanidade renascerá com todos os rostos, com todas as mãos e com todas as vozes, livre das fronteiras, dos abismos e dos muros que criamos.
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A miragem e a ilusão global que nos enganam deixarão todos nós à mercê da náusea e do vazio. O princípio «salve-se quem puder» traduzir-se-á no lema «todos contra todos», e isto será pior do que a pior das pandemias.
Em alguns países de chegada, os fenômenos migratórios suscitam alarme e temores, freqüentemente fomentados e explorados para fins políticos malsãos. Assim, se difunde uma mentalidade xenófoba de clausura e de retraimento em si mesma. Nenhum migrante pode ser considerado menos valioso, menos importante ou menos humano. A dignidade inalienável de toda pessoa humana – independentemente da sua origem, da sua cor, da sua religião [ou do quer que seja] – é a Lei Suprema do Amor Fraterno.
Dois deveres insubstituíveis: 1º) o dever moral de tutelar os direitos dos seus cidadãos; e 2º) o dever de garantir a assistência e o acolhimento dos imigrantes.
O medo desarrazoado nos priva da oportunidade e da possibilidade de encontrar o outro.
ATENÇÃO: Os meios digitais de comunicação podem expor ao risco de dependência, de isolamento e de perda progressiva de contato com a realidade concreta, dificultando o desenvolvimento de relações interpessoais autênticas e fraternas. As relações digitais têm aparência de sociabilidade, mas, não constroem verdadeiramente um «nós». A conexão digital não basta para construir pontes; não é capaz de unir a Humanidade. [Mais acima, eu disse, e vou dizer novamente: com o avanço das tecnologias da informação e comunicação (TIC) e o acesso facilitado com a inclusão digital, hoje, é praticamente impossível que alguém não tenha um smartphone a tiracolo e que não esteja conectado a uma rede social. Eu só conheço três pessoas que não têm esses troços: o Demétrio Martinelli Magnoli, o meu filho Adrian e eu.]
A agressividade social encontra um espaço de ampliação incomparável nos dispositivos móveis e nos computadores. Há interesses econômicos gigantescos que operam no mundo digital, capazes de realizar formas de controle que são tão sutis quanto invasivas, criando mecanismos de manipulação das consciências e do próprio processo democrático. [Você lembra da expressão Festa da Selma, uma espécie de código utilizado pelos bolsonaristas despatriotas para se referir às invasões na Capital Federal, em 8 de janeiro de 2.023?] O funcionamento de muitas plataformas acaba, freqüentemente, por favorecer o encontro entre pessoas com as mesmas idéias, dificultando o confronto entre as diferenças. Estes circuitos fechados facilitam a divulgação de informações perversas e de
news, fomentando preconceitos, desavenças e ódios.
A Verdadeira Sabedoria pressupõe o encontro com a realidade. [Eu prefiro outra redação para esta afirmação: a Verdadeira Sabedoria pressupõe o encontro com a
.]
A Humanidade, hoje, na sua maioria, é uma Humanidade surda. Devemos recobrar a capacidade de escutar.
O superficial e o instantâneo precisam ser transmutados em uma reflexão dialética serena, isto é, precisamos buscar compreender a existência através da análise das suas contradições e das suas oposições. [Agora, desassombradamente, vou dizer uma coisa que nunca disse antes em nenhum texto que publiquei: todos nós precisamos ter cuidado, muito, muito, cuidado, pois, estamos repetindo, porém, mais efetivamente, os mesmos erros absurdos, impróprios, incongruentes, estúpidos, tolos e sem sentido da antiga Quarta Raça-raiz (Atlante), e mergulhando em uma magia negra cada vez mais tenebrosa que, se continuar do jeito que está (e piorando), esfacelará a nossa liberdade e o propósito educativo, livrador e ascensional da nossa encarnação. Três exemplos de magia negra tenebrosa: a Guerra Russo-ucraniana, a guerra entre Israel e o Hamas e o recente conflito enter Israel e o Irã.]
O caminho perseverante é feito de silêncios e sofrimentos. [De vitórias e derrotas, de decepções e alegrias, de noites e Dias...]
A acumulação esmagadora de informações que nos inundam não significa maior Sabedoria. A Sabedoria [ShOPhIa] não se obtém com buscas impacientes na Internet, nem é um somatório de informações cuja veracidade não está garantida.
Internet
O Caminho da Fraternidade, local e universal, só pode ser percorrido por espíritos livres e dispostos a encontros reais. [Encontro Real = Encontro Efetivo. E o maior Encontro Efetivo possível é com o Deus de nossos Corações. In Corde. Todos os outros encontros poderão até ser Reais e Efetivos, porém, serão sempre secundários ou coadjuvantes.]
A nossa nostalgia superficial e triste, [que não sabemos de onde vem e] que nos induz a copiar, imitar e comprar, em vez de nos libertar para criar, gera uma baixa e doentia auto-estima.
Uma maneira muito fácil de dominar alguém é destruir a sua auto-estima. Por detrás das tendências que visam uniformizar o mundo, afloram interesses de poder, que se aproveitam da baixa auto-estima das pessoas, ao mesmo tempo que, através da mídia e das redes, procuram criar uma nova cultura a serviço dos mais poderosos. Disto, tiram vantagem o oportunismo da especulação financeira e a exploração desirmã, onde aqueles que sempre ficam a perder são os mais pobres e os que não têm preparo intelectual nem erudição.
Enchamos o nosso Coração e elevemos o nosso Espírito para coisas grandes, como a Verdade, a Bondade, a Beleza, a Justiça e o Amor. A esperança é ousada, sabe olhar para além das comodidades pessoais, das pequenas seguranças e compensações que reduzem o horizonte, para se abrir aos grandes ideais que tornam a vida mais bela e digna. Caminhemos na esperança! [Mas, a esperança sozinha não adianta bulhufas. É inócua. Precisamos lutar o Bom Combate.]
Ninguém pode enfrentar a vida isoladamente; precisamos de uma comunidade que nos apoie, que nos auxilie e dentro da qual nos ajudemos mutuamente a olhar e seguir em frente. Como é importante sonharmos juntos! [Como é importante caminharmos juntos!] Sozinhos, corremos o risco de ter miragens [e ilusões], vendo aquilo que não existe [o-que-não-é]; juntos construiremos nossos sonhos. Então, sonhemos como uma única Humanidade, como caminhantes da mesma carne humana, como filhos desta mesma Terra que nos alberga a todos, cada qual com a riqueza da sua fé ou das suas convicções, cada qual com a própria voz, porém, todos irmãos. [Fratelli tutti. Omnes fratres et sorores sumus. Omnes unum sumus.]
Música de fundo:
Brother Sun, Sister Moon
Compositores: Donovan & Riz Ortolani
Interpretação: Bruno César de Nazareth CiribelliFonte:
https://www.youtube.com/watch?v=62g99iyco6Y
Páginas da Internet consultadas:
https://pixabay.com/gifs/zero-numbers-to-walk-walking-steps-3069/
https://www.telium.com.br/blog/por-que-pmes-devem
-se-preocupar-com-ataques-de-sequestro-de-dadoshttps://thenews.waffle.com.br/bizness/quem-sao-as
-pessoas-mais-ricas-do-mundo-%F0%9F%92%B8https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/racismo
https://globalhealth.washington.edu/news/2022
/03/10/global-day-action-end-vaccine-apartheidhttps://www.kibrispdr.org/unduh-22/smartphone-animated-gif.html
https://www.istockphoto.com/br/ilustra%C3%A7%C3%B5es/egoism
https://www.vhv.rs/viewpic/hbmioiT_pinocchio-png-png-transparent-png/
https://depositphotos.com/vectors/kim-jong-un.html
https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/12147162-punhal-dourado-de-desenho-animado
https://www.vecteezy.com/free-png/purple-heart
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