Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão a quarta e última parte de alguns fragmentos selecionados (algumas vezes, didaticamente, editados ou muito levemente modificados, sem, contudo, alterar a idéia papal norteadora) da Encíclica Fratelli Tutti (Todos Irmãos), de autoria do querido e saudoso Papa Francisco e publicada em 4 de outubro de 2.020, na qual o Pontífice indica o Caminho para a Paz: só a unimultifraternidade categórica e a unimultiamizade social (sem qualquer exceção) poderão edificar um mundo melhor, mais pacífico, mais justo e mais equânime. A Encíclica Fratelli Tutti é composta por 8 capítulos e 287 itens, e estabelece duas novas orações: a Oração ao Criador e a Oração Cristã Ecumênica. Nas palavras do próprio Papa Francisco, esta encíclica social é uma contribuição para a reflexão, a fim de que, perante as várias formas atuais de eliminar ou de ignorar os outros, sejamos capazes de reagir com um novo sonho de fraternidade e de amizade social, que não se limite apenas a palavras. Aqui, sem querer contrariar o Bom Papa, ouso dizer que nenhuma religião instituída e nenhuma simples convicção pessoal poderão tornar isto uma realidade; apenas pela Iniciação Esotérica Illuminadora, Compreensiva e Libertadora estas coisas serão e se tornarão possíveis e viáveis. Isto implica em para poder . Quanto a isto, não há alternativa. E ouso acrescentar: o Papa Francisco sabia disto muito direitinho, porque...

 

Oração ao Criador

Senhor e Pai da Humanidade,
que criastes todos os seres humanos com a mesma dignidade,
infundi nos nossos corações um espírito fraterno.
Inspirai-nos o sonho de um novo encontro, de diálogo, de justiça e de paz.
Estimulai-nos a criar sociedades mais sadias e um mundo mais digno,
sem fome, sem pobreza, sem violência, sem guerras.

Que o nosso Coração se abra
a todos os povos e a todas as nações da Terra,
para reconhecer o Bem e a Beleza
que semeastes em cada um deles,
para estabelecer laços de uni[multiplici]dade, de projetos comuns,
de esperanças compartilhadas. Amen.

 

Oração Cristã Ecumênica

Deus nosso, Trindade de Amor,
a partir da poderosa comunhão da Vossa Intimidade Divina
infundi no meio de nós o Rio do Amor Fraterno.
Dai-nos o Amor que transparecia nos gestos de Jesus,
na Sua Família de Nazaré e na primeira comunidade cristã.

Concedei-nos, a nós cristãos
– [e a todos os entes do Unimultiverso, sem exceção –
que vivamos o Evangelho
e reconheçamos Cristo em cada ser humano,
para O vermos crucificado nas angústias dos abandonados
e dos esquecidos deste mundo
e ressuscitado em cada irmão que se levanta.

Vinde, Espírito Santo! Mostrai-nos a Vossa Beleza
refletida em todos os povos da Terra,
para descobrirmos que todos são importantes,
que todos são necessários, que são rostos diferentes
da mesma Humanidade amada por Deus. Amen.

 

 

Entrelaçamento Quântico Cordial Unimultiversal Perpétuo e Indestrutível

 

 

Fragmentos Selecionados Encíclica Fratelli Tutti

 

 

Não é possível ser saudavelmente local sem ter uma sincera e cordial abertura ao universal, sem se deixar interpelar pelo que acontece em outras partes, sem se deixar enriquecer por outras culturas, sem se solidarizar com os dramas dos outros povos. Todo «localismo» se encerra obsessivamente em umas poucas idéias, costumes e seguranças, se revelando incapaz de admirar as múltiplas possibilidades e belezas que oferece o mundo inteiro, carecendo de uma solidariedade autêntica e generosa. Deste modo, a vida local deixa de ser verdadeiramente receptiva, não se deixando completar pelo outro e, conseqüentemente, ficando limitada nas suas possibilidades de desenvolvimento, se tornando estática e adoecendo. Na realidade, toda cultura saudável é, por natureza, aberta e acolhedora, pelo que uma cultura sem valores universais não é uma verdadeira cultura.

Os seres-humanos-aí-no-mundo são seres fronteiriços que não têm qualquer fronteira.

As outras culturas [distintas das nossas] não constituem inimigos, mas, reflexos distintos da riqueza inexaurível da vida humana, [antes da ]. .A identidade cultural se aprofunda e se enriquece no diálogo com os que são diferentes, e o modo autêntico de a conservar não é um isolamento que empobrece, mas, que cresce e se enche de uma nova beleza, graças a sucessivas sínteses, que se produzem entre culturas abertas, fora de qualquer imposição cultural. [Entre tantas outras boçalidades sesquipedais, você sabe por que queremos construir muros, expulsar os imigrantes, matar os ucranianos e limpar etnicamente a Faixa de Gaza dos palestinos? Simplesmente, porque continuamos cegos, surdos e mudos, porque os ponteiros do nosso relógio interior estão ancorados na meia-noite e porque ainda não nos libertamos na nossa milenar e escravizante vocação suicida.]

 

 

A integração cultural, econômica e política com os povos vizinhos [e não-vizinhos] deverá ser acompanhada por um processo educativo que promova o valor do amor ao vizinho – primeiro exercício indispensável para se alcançar e conseguir uma sadia integração uni[multi]versal. Precisamos compreender que, hoje, nenhum Estado Nacional Isolado é capaz de garantir o bem comum da sua população. [Se russos e ucranianos não se amarem, como poderá haver uma sadia integração uni[multi]versal? Se árabes e judeus não se amarem, como poderá haver uma sadia integração uni[multi]versal? Se americanos e imigrantes não se amarem, como poderá haver uma sadia integração uni[multi]versal? Se bolsonaristas e lulistas não se amarem, como poderá haver uma sadia integração uni[multi]versal? Se grileiros e povos originários não se amarem, como poderá haver uma sadia integração uni[multi]versal? Se católicos e evangélicos não se amarem, como poderá haver uma sadia integração uni[multi]versal? Se heterossexuais e não se amarem, como poderá haver uma sadia integração uni[multi]versal? Se, enfim, os diferentes não se amarem, como poderá haver uma sadia integração uni[multi]versal?]

Em um mundo aberto, deverá haver lugar para todos, que inclua os mais frágeis e respeite as diferentes culturas.

O significado de Democracia é precisamente governo do povo.

Um povo vivo, dinâmico e com futuro é aquele que permanece constantemente aberto a novas sínteses, assumindo em si o que é diverso.

A superação das diversas desigualdades requer que a Economia se desenvolva [concertadamente], fazendo frutificar as potencialidades de cada região [e de cada ser-humano-aí-no-mundo], assegurando, assim, uma eqüidade sustentável [e categórica]. [O diabólico oposto, inverso ou contrário disto é, obviamente, uma deseqüidade egoísta, desfraterna, insustentável, insubsistente, indefensável, inconseqüente e hipotética – um conjunto vazio, isto é, com cardinalidade é zero – deseqüidade desfraterna, hoje, maiormente representada pela fórmula trumpista do tarifoda-se everybody macacada, sem restrição nem neutralização: ]

Ajudar os pobres com dinheiro deve sempre ser um remédio provisório para enfrentar emergências. O verdadeiro objetivo deve ser sempre lhes consentir uma vida digna através do trabalho. Não há pobreza pior do que aquela que priva do trabalho e da dignidade do trabalho.

O verdadeiro perigo não está nas coisas, nas realidades materiais e nas organizações, mas, no modo como as pessoas se servem delas.

Só se pusermos a dignidade humana no centro poderemos construir as estruturas sociais alternativas de que a Humanidade tanto necessita. [Talvez, na atualidade, século XXI, 2.025, o mais flagrante exemplo de indignidade/desfraternidade humana seja o que o Estado de Israel vem fazendo na Faixa de Gaza, que, para limpar etnicamente a Faixa, tenta exterminar os palestinos gazenses pela falta de tudo, particularmente, pela fome. O Governo do Senhor Benjamin Netanyahu precisa compreender que só há uma Humanidade, e que, portanto, não há Estado de Israel e Palestina separados, nem judeus nem árabes isolados, mas, um Uno-Oriente-Médio quanticamente entrelaçado, e que, conseqüentemente, assassinato suicídio. Por mais absurdos, criminosos e injustificáveis que tenham sido os ataques de 7 de outubro de 2023 a Israel, nos quais uma série de atentados coordenados e conduzidos pelo Grupo Militante Islâmico-palestino Hamas, da Faixa de Gaza, às áreas fronteiriças do sul de Israel, na manhã do Shabat, data de vários feriados judaicos, revidar e retaliar avassaladora e desproporcionalmente os agressores, como tem sido feito pelo Estado de Israel, causando, segundo a ONU, o deslocamento de 1.900.000 civis palestinos de suas casas em Gaza, e, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, provocando a morte de 55.104 pessoas, desde o início do conflito, é igualmente absurdo, criminoso e injustificável, ou pior. Uma coisa é certíssima: enquanto o Senhor Benjamin Netanyahu e a extrema-direita israelense, que o apóia, não permitirem a criação de um Estado da Palestina autônomo e independente, não haverá, no Oriente Médio, paz, segurança e prosperidade para ninguém, e o lugar mais inseguro da Terra será exatamente o Estado de Israel. Mas, por que o Estado de Israel precisa autorizar que seja criado um Estado da Palestina autônomo e independente? Por que a ONU e a comunidade internacional se submentem a este capricho ideológico judaico? Por que a comunidade internacional não adota a mesma posição geopolítica do Presidente da França, Emmanuel Macron, que afirmou, na quinta-feira (24 de julho de 2.025), que o seu País irá reconhecer oficialmente o Estado da Palestina, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, em setembro de 2.025?]

 

Fome na Faixa de Gaza

 

Infelizmente, o que acontece e o que se vê? Simplesmente, que as reais estratégias desenvolvidas no mundo têm se orientado para um maior individualismo, uma menor integração e uma maior liberdade para os que são verdadeiramente poderosos e que sempre encontram um jeitinho de escapar ilesos. Por quê? Porque, hoje, em pleno século XXI, o panorama mundial ainda é formado por muitos direitos fajutos – [leis hipotéticas e acachapantes] – e, ao mesmo tempo, porque mantém amplos setores sem proteção, vítimas de um perverso e ególatra exercício dos poderes constituídos. Regra Básica: a comunidade internacional é uma comunidade jurídica fundada sobre a soberania de cada Estado-membro, sem vínculos de subordinação que neguem ou que limitem a cada qual a sua independência. Para tudo, sem exceção, é preciso garantir o domínio incontrastado do Direito Internacional e o recurso incansável às negociações, aos mediadores e à arbitragem, como está proposto na Carta das Nações Unidas. Portanto, é necessário que todos os Estados se esforcem para que a não seja deslegitimada. [Agora, o que se vê por todo lado são os Jeans Valjeans despossuídos e esfomeados serem perseguidos pelos desalmados inspetores Javerts, presos, julgados e condenados à pena de galés, por terem furtado um pãozinho bolorento ou uma penosa magricela, para matar a fome. Como somos todos , enquanto houver um único faminto/sedento no mundo todos nós seremos e estaremos famélicos/sitibundos!]

Deve-se apoiar a exigência de fazer fé nos compromissos subscritos (pacta sunt servanda), a fim de evitar a tentação de fazer apelo mais ao direito da força do que à força do direito.

Os acordos multilaterais entre os Estados garantem melhor e são mais efetivos do que os acordos bilaterais. [Por outro lado, em termos de geopolítica, não há nada mais absurdo do que o unilateralismo. Por isto, é a fórmula mais absurda que foi inventada pelo homem.]

A política não deve se submeter à Economia, e esta não deve se submeter aos ditames e ao paradigma eficientista da tecnocracia.

Não se pode justificar uma Economia sem política, porque seria incapaz de promover outra lógica para governar os vários aspetos da crise atual. Precisamos de uma política que pense com visão ampla e leve por diante uma reformulação integral, abrangendo, em um diálogo interdisciplinar, os vários aspetos da crise – uma política salutar, capaz de reformar as instituições, coordená-las e dotá-las de bons procedimentos, que permitam superar pressões e inércias viciosas.

A caridade, unida ao compromisso com a verdade, poderá construir um mundo novo! O amor social é uma força capaz de suscitar novas vias para enfrentar os problemas do mundo de hoje e de renovar profundamente, desde o interior, as estruturas, as organizações sociais e os ordenamentos jurídicos. A Luz da caridade é, simultaneamente, a Luz da razão e a Luz da fé [confiança pela compreensão adquirida]. Enfim, quando está em jogo o bem da Humanidade, não bastam boas intenções, mas, é preciso, sim, conseguir concertadamente efetivar aquilo de que eles e seus países necessitam para existir e se realizar.

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que vacina contra a COVID-19 faz o babaca virar jacaré?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma a efetividade do tratamento precoce contra a COVID-19?

 

Para Prevenir a COVID-19: Vacina no Braço

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem tenta nos encagaçar com a afirmação maldosa de que
o Coronavírus nos faz despertar novamente para o pesadelo comunista?

 

Comunavírus¹

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem recomenda passar a boiada, mudar o regramento e simplificar as normas?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem autoriza a abertura das terras indígenas para a agricultura de terceiros?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que pobre rouba celular para tomar uma cervejinha?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que os responsáveis pelas queimadas são os índios e os caboclos?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem contribui para que não seja alcançada a neutralidade climática?²

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem ordena a suspensão da fiscalização ambiental e as operações de campo?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem manipula dados ambientais para favorecer atos criminosos?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de qum altera a legislação para legalizar o desmatamento ilegal?

 

Desmatamento Ilegal

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem tenta flexibilizar criminosamente o Código Florestal?

 

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que as urnas eletrônicas brasileiras são inauditáveis?

 

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem cria uma organização criminosa para

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem orquestra e trama uma Operação Punhal Verde-amarelo?

 

Punhal Verde-amarelo: Linha do Tempo do Plano Golpista
https://g1.globo.com/globonews/estudio-i/noticia/2024/11/19/punhal
-verde-e-amarelo-veja-a-linha-do-tempo-do-plano-golpista.ghtml

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem vandaliza as sedes dos Poderes da República?

 

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que basta um soldado e um cabo para fechar STF?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem ataca a soberania brasileira em conluio com forças estrangeiras.

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem se erige em veículo antipatriótico de intervenções estrangeiras.

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem é saudosista do arbítrio e amante da intervenção estrangeira.

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem se empenha para subverter a ordem democrática e constitucional.

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem, por covardia, não defende os interesses brasileiros.

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem oferece para negociação a nossa Constituição Cidadã.

 

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem conspira contra a ordem institucional.

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem prefere o arbítrio unilateral e a lei da selva.

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quemse posiciona contra a redistribuição do poder global.

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que H2O consagrada cura a COVID-19?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que feijão mágico cura a COVID-19?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que é dando que se recebe?

 

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem estimula negócios absurdos, sem sentido e irracionais com deus?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que bom é morto?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que o aquecimento global é uma invenção da esquerda?

 

O Aquecimento Destruidor da nossa Casa Comum
(Que os boçalóides e mimizentos insistem em dizer que não está acontecendo)

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que a mudança climática é uma conspiração marxista?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que o homem caído não pode se redimir a si próprio?

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem afirma que temos de recuperar a consciência tranqüila para sermos cruéis?

 

Adolf Hitler

 

Onde estão a caridade e o compromisso com a verdade
de quem, conscientemente, é um mago negro e pratica magia negra?

 

Amor Elícito: expressa os atos que brotam diretamente da virtude da caridade, dirigidos a pessoas e povos. Amor Imperado: traduz os atos de caridade que nos impelem a criar instituições mais sadias, regulamentos mais justos, estruturas mais solidárias.

É caridade acompanhar uma pessoa que sofre, mas, é caridade também tudo o que se realiza – mesmo sem ter contato direto com essa pessoa – para modificar as condições sociais que provocam o seu sofrimento. É caridade ajudar um idoso a atravessar um rio, e isto é caridade primorosa, mas, o político que constrói uma ponte faz caridade também. É caridade ajudar outra pessoa fornecendo-lhe comida, mas é uma forma sublime de caridade o político que lhe cria um emprego.

Só com um olhar cujo horizonte esteja transformado pela caridade, nos levando a perceber a dignidade do outro, é que os pobres poderão ser reconhecidos e apreciados na sua dignidade imensa, respeitados no seu estilo próprio e na sua cultura e, por conseguinte, verdadeiramente integrados na sociedade.

Enfrentar o escândalo da pobreza promovendo estratégias de contenção que só tranqüilizam e transformam os pobres em seres domesticados e inofensivos é o que se poderia denominar de pragmatismo-sem-alma. Por detrás de presumíveis obras altruístas, reduzir o outro à passividade é igualmente um pragmatismo-sem-alma.

O Princípio de Subsidiariedade é inseparável do Princípio de Solidariedade.

Não há solidariedade, caridade e misericórdia maiores do que, contra o modelo funcionalista e individualista da cultura do descarte assumir o presente na sua situação mais marginal e angustiante e ser capaz de ungi-lo de amor, de dignidade e de fraternidade. Tudo deverá ser feito para tutelar a condição e a dignidade da pessoa humana. Neste sentido, precisamos nos esforçar para encontrar uma solução efetiva para o fenômeno da exclusão social e econômica, com suas tristes conseqüências de tráfico de seres humanos, tráfico de órgãos e de tecidos humanos, exploração sexual de meninos e meninas, trabalho escravo, incluindo a prostituição, tráfico de drogas e de armas, terrorismo e criminalidade internacional organizada. Tal é a magnitude destas situações e o número de vidas inocentes envolvidas que devemos evitar qualquer tentação de cair em um nominalismo declamatório com efeito tranqüilizador sobre as consciências. Devemos ter cuidado com as nossas instituições para que sejam realmente eficientes e eficazes na luta contra estes flagelos. Consegue-se isto aproveitando de forma inteligente os grandes recursos do desenvolvimento tecnológico. [Portanto, os três maiores exemplos da atualidade (século XXI) dessa maldita cultura do descarte são: o massacre dos ucranianos praticado pela Federação da Rússia, a limpeza étnica (pela expulsão, pela morte e pela fome) dos palestinos gazenses praticada pelo Estado de Israel e a deportação em massa dos imigrantes praticada nos EUA, pelo Governo isolacionista do senhor D. J. Trump. Se a fórmula unimultiversal ( ) estiver correta – e, certamente, está – então, também estão corretas as fórmulas: massacre dos ucranianos = autocídio, limpeza étnica dos palestinos gazenses = autocídio e deportação em massa dos imigrantes = autocídio. Todavia, tão grave quanto todos estes horrores criminosos atuais – (ou, em certo sentido, muito pior) – é a pusilanimidade hipotética da comunidade internacional, que, sentada no trono abstrato do nominalismo declamatório, não se posiciona, não age e não apresenta um compromisso efetivo para transformar esse tatibitate diplomático vazio em uma realidade transformadora fraternal. Enfim, precisamos nos conscientizar de que a Lei Unimultiversal da Causa e do Efeito, que produz para todos nós, sem exceção, as inexoráveis compensações encarnativo-educativas, atua e opera tanto para ajustar as ações/execuções quanto para consertar as omissões/preterições.]

 

Ucraniano bom
é ucraniano massacrado e morto;
ucraniano vivo.

Palestino gazense bom
palestino gazense etnicamente limpo ou morto;
palestino gazense etnicamente vivo.

Imigrante bom
imigrante removido à força, humilhado e deportado;
imigrante acolhido, auxiliado e respeitado.

 

A fome é criminosa; a alimentação é um direito inalienável.

 

 

Qualquer tipo de intolerância fundamentalista danifica as relações interpessoais. Não nos resignemos a viver fechados num fragmento da realidade.

Amar o mais insignificante dos seres humanos como a um irmão, como se existisse apenas ele no mundo, não é perder tempo. Os mais pequeninos, os mais frágeis e os mais pobres devem nos enternecer. Eles têm o direito de arrebatar a nossa [personalidade-]alma e o nosso Coração. Sim, eles são nossos irmãos e, como tais, devemos amá-los e tratá-los. [Então, por que matar os ucranianos? Por que matar os palestinos gazenses? Por que deportar os imigrantes? Por quê?]

Quando derrubamos os muros, ganhamos plenitude, e o nosso Coração se enche de rostos e de nomes!

 

 

Não há nobreza maior do que ser capaz de desencadear processos cujos frutos serão colhidos por outros.

No futuro, que respostas daremos a estas perguntas? Quantos tiveram uma imagem positiva de mim? Quanto amor coloquei no meu trabalho? Em que fiz progredir o povo? Que marcas deixei na vida da sociedade? Que laços reais construí? Que forças positivas desencadeei? Quanta paz social semeei? O que produzi no lugar que me foi confiado?

Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo.

As diferenças são criativas, criam tensões e, na resolução destas tensões, vai se estabelecendo o progresso da Humanidade. [Mas, devemos saber e não podemos esquecer que o maior manancial de progresso da Humanidade surgiu com a engenharia reversa de OVNIs acidentados – Objetos Voadores Não Identificados – hoje, preferentemente denominados UAPs (Unidentified Anomalous Phenomena) Fenômenos Anômalos Não Identificados. Sobre este assunto, vale muito a pena pesquisar as declarações (entrevistas) feitas pelo físico norte-americano Robert Scott Lazar (Coral Gables, 26 de janeiro de 1959), também conhecido por Bob Lazar, e, também, esquadrinhar as propriedades do Moscovium – um elemento químico sintético, transurânico e radioativo, de símbolo Mc e número atômico 115.]

 

 

 

 

 

 

A realidade é uma só, embora possa ser abordada sob distintas perspectivas e com diferentes metodologias.

Os direitos humanos fundamentais são invioláveis. [Desrespeitá-los não deixa de ser uma forma de suicídio.]

Diante das normas morais, que proíbem o mal intrínseco, não existem privilégios ou exceções para ninguém. Em qualquer situação, devemos sempre respeitar a dignidade dos outros.

Os princípios morais fundamentais e universalmente válidos podem dar lugar a várias normativas práticas. Por isto, há sempre um espaço para o diálogo.

A vida é a arte do encontro, [mas, os encontros só serão possíveis, se derrubarmos os muros separativos.]

 

Exemplo Didático
Este Será o Destino Fatal do Muro Desirmão do Tarifoda-se!
(Certamente, a Economia Mundial fará os ajustes necessários para derrubar este
muro inconseqüente, incoerente, ilógico, improcedente, egoísta e isolacionista.
O mais contristador nisso é que quem pagará esta conta será o povo americano.)

 

Uma dialética que coloque um contra o outro não é menos do que magia negra (da pior qualidade).

Precisamos aprender e nos convencer de que ninguém é inútil, de que ninguém é supérfluo.

A cultura do encontro significa querer nos encontrar, procurar pontos de contato, lançar pontes, projetar algo que envolva a todos. [Logo, o muro desirmão do tarifoda-se, que pretende se apropriar de tudo o que o mundo oferece, representa a contracultura do encontro, e, certamente, chegará o momento em que isso trará conseqüências devastadoras.] Integrar as realidades diferentes é muito mais difícil e lento, embora seja a garantia de uma paz real e sólida.

Um pacto social realista e inclusivo deverá ser também um pacto cultural, que respeite e assuma as diversas visões do mundo, as culturas e os estilos de vida que coexistem na sociedade. Nenhuma mudança autêntica, profunda e estável será possível, se não for realizada a partir das várias culturas existentes, principalmente a cultura dos pobres (respeito à diversidade). [Por isto, por exemplo, não há boçalidade mais boçal do que deportar imigrantes. Deportar imigrantes é, no mínimo, uma Razão de Estado (Ragione di Stato) estúpida, separacionista e esquizofrênica.]

Precisamos compreender e viver o significado da palavra grega Chrestotes (), que expressa um estado interior não-áspero, não-rude e não-duro, mas, benigno e suave, que sustenta e conforta. Chrestotes supõe dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem e estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam e desprezam.

Ninguém paga imposto por oferecer um sorriso e por dizer «com licença», «desculpe» e «obrigado». A exasperação destrói todas as pontes.

Quousque tandem diplomacias vazias, dissimulações, discursos com duplo sentido, ocultamentos e bons modos que escondem a realidade? [São exatamente estas coisas horrendas e ultrajosas que, por exemplo, continuam a embalar e a alimentar com champanhota, faisão e caviar a guerra fratricida na Ucrânia, a limpeza étnica criminosa na Faixa de Gaza, o desproporcionado tarifoda-se trumpiano, el súper bigote y la mano de hierro del Señor Nicolás e o fudelhufas de cagahouse político sem fim no Brasil, que esticou o elástico pra valer na noite da última quarta-feira, 6 de agosto de 2.025, com o estabelecimento de um motim parlamentar bolsonarista antipatriótico, que impediu o funcionamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, exigindo: 1º) anistia ampla, geral e irrestrita para todos os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo para o próprio ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que está em prisão domiciliar e de tornozeleira eletrônica; 2º) impeachment do nobre Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal; e 3º) fim do foro privilegiado, com mudanças no regimento, que fariam com que processos, como o de Bolsonaro, fossem transferidos do STF para a primeira instância. Os bolsonaristas prometeram não permitir o início das sessões legislativas nem a tramitação de outras pautas enquanto essas reivindicações não forem atendidas. Bem, que eu me lembre, nunca vi acontecer um treco tão canhestro desses no Brasil. O nome dessa maluquice? Bem, com moderação, o que não é, propriamente, um traço da minha personalidade ítalo-portuguesa, quando trato desses temas fedorentos e abomináveis, vou sugerir alguns: a) desrespeito despatriótico, extraordinário e excepcional ao povo brasileiro; b) desrespeito despatriótico, extraordinário e excepcional ao Congresso Nacional; c) desrespeito despatriótico, extraordinário e excepcional à Constituição Cidadã Brasileira: d) atentado e desrespeito despatriótico, extraordinário e excepcional à Democracia Brasileira; e) atentado e desrespeito despatriótico, extraordinário e excepcional ao Estado Democrático de Direito Brasileiro vigente; f) tentativa despatriótica de ressuscitamento da tentativa de golpe de Estado; e g) absurdo despatriótico delirante, perverso e malsão contra a Ordem e o Progresso Republicanos. Enfim, seja como for, particularmente no caso do nosso Patropi, por causa dessas mixórdias, penso que só uma nova síntese, a partir de uma Dialética Democrática Sincera, isenta e livre de ideologias extremistas, que envolvam, entre outras coisas, intolerância, hipoteticidades, convicções errôneas baseadas em falsas conclusões, miragens, ilusões, preconceitos, violência e rejeição de valores democráticos, poderá carrear o bem, a paz e a harmonia para todos nós brasileiros. Não há outra possibilidade. Continuando do jeito que está – Bolsonaro pra lá, Trump no meio, Lula pra cá – o imbróglio só tende a ir de mal a pior. O busílis é que a imensa maioria das pessoas nem sequer sabe o que é Dialética. Há até quem a confunda com galharufa. Kali Yuga. Tempo de decadência, tempo de conflito, tempo marcado pela perda gradual do conhecimento interior, pelo enfraquecimento da verdade e pelo aumento do sofrimento humano, causados por escolhas guiadas pelo ego. É a era em que vivemos atualmente e é freqüentemente associada às trevas, ao vício e ao crime. Valha-me São Benedito!]

 

Dialética Democrática Sincera

 

 

No dia 5 de julho de 2.025 fiz 79 anos. Somando os nove
meses que morei no útero da D. Carmen, tenho quase 80.
Será que ainda terei tempo para ver este beijo acontecer?
Oxalá que sim. Prouvera a Deus que sim. Tomara que sim.

 

O processo de paz é um empenho que deve ser mais forte do que a 'vendetta'. A verdade é uma companheira inseparável da justiça e da misericórdia. Cada ato de violência cometido contra um ser-humano-aí-no-mundo é uma ferida na carne da Humanidade. [.] Cada morte (violenta) nos diminui como seres unimultiversais.

A dor de um é a dor é de todos.

No centro de toda ação política, social e econômica, deverá estar a pessoa humana, a sua sublime dignidade e o respeito pelo bem comum. Este esforço deverá nos fazer esquivar de toda a tentação de vingança e a busca de interesses apenas particulares e a curto prazo.

A paz não é apenas ausência de guerra, mas, o empenho incansável em reconhecer, garantir e reconstruir concretamente a dignidade, tantas vezes esquecida ou ignorada. Assim sendo, a desigualdade e a falta de desenvolvimento humano integral impedem que se construa a paz.

Ninguém alcançará a paz interior nem se reconciliará com a alimentando o ódio ou a necessidade morbosa de vingança. A paz interior só será conseguida superando o mal com o bem, e cultivando aquelas virtudes que promovem a reconciliação, a solidariedade [e a unimultifraternidade].

Há silêncios que significam cumplicidade em erros e pecados. A verdadeira reconciliação não escapa do conflito, mas, deverá ser alcançada dentro do conflito, através do diálogo e de negociações transparentes, sinceras e pacientes. [Talvez, o exemplo máximo de desconforto, de desânimo, de desalento e de desconsolo que o povo e o Governo brasileiros estejam vivendo na atualidade seja os efeitos devastadores do tarifoda-se ideológico ultradireitista trumpiano na nossa Economia, tarifoda-se cruel, desumano e descabido que, entre outras coisas, concomitantemente, poderá causar retrocesso tenebroso, desemprego imprevisível e inflação descontrolada. Por isto, as palavras de ordem são: e .

A uni[multiplici]dade é superior ao conflito, porém, nunca se deve propor o esquecimento. [Perdoar? Sim, sempre, tudo. Virar a página? Sim. Deixar-pra-lá e esquecer? Nunca jamais. É preciso manter viva a chama da consciência coletiva, testemunhando às sucessivas gerações o horror das crueldades que aconteceram. Então, perdoar o 1º de abril de 1.964 e o 8 de janeiro de 2.023, sim. Esquecê-los? De modo algum. O perdão não implica esquecimento. Ditadura nunca mais. Vandalismo nunca mais. Unimultifraternidade sempre. Pelo ódio adoecemos; pelo perdão nos curamos. A 'endetta' não resolve nada. Todos quantos se servirem da espada morrerão pela espada. (Mt., XXVI, 52).]

A guerra é a negação de todos os direitos e uma agressão dramática e catastrófica ao meio ambiente, com perdas irrecuperáveis para a comunidade global. Não há guerra justa; todas as guerras são injustas. Toda guerra deixa o mundo pior do que o encontrou. [Toda guerra produz uma massa de prófugos + refugiados + deslocados.] A eliminação total das armas nucleares é um desafio, mas, também, é um imperativo moral e humanitário.

A pena de morte é inadmissível, e deve ser abolida em todo o mundo. Ponto final. Não há qualquer distinção que se possa fazer: sempre será crime matar um homem. (Lucius Cælius Firmianus Lactantius (cerca de 240 – cerca de 320). A própria prisão perpétua é uma pena de morte escondida.

A vocação de todos nós é a comunhão uni[multi]versal consciente com a Humanidade inteira [com todas as Hierarquias Terrestres e com todos os seres do Unimultiverso].

O terrorismo e a violência fundamentalista – que têm origem no cúmulo de interpretações erradas dos textos religiosos e nas políticas de fome, de pobreza, de injustiça, de opressão e de arrogância – devem ser condenados em todas as suas formas e manifestações. Cada um de nós é chamado a ser um artífice da paz, unindo e não dividindo, extinguindo o ódio em vez de o conservar, abrindo caminhos de diálogo em vez de erguer novos muros. Portanto, é necessário adotar a cultura do diálogo como caminho, a colaboração comum como conduta e o conhecimento mútuo como método e critério.

A Terra é um empréstimo que cada geração recebe e, necessariamente, deverá transmitir [mais harmônica e mais concertada] à geração seguinte. [Sem exceção, tudo é um empréstimo; nós não somos donos de bulhufas. É por isto que, como já afirmei tantas e tantas vezes, as divisas ufanistas, egoístas e unilateralistas equivocadas Make America Great Again e America First, fraternalmente, devem urgentemente ser substituídas por Make Humanity Great Forever e Humanity First.] Reconhecer todo ser humano como um irmão ou uma irmã e procurar uma amizade social que integre a todos não é mera utopia. Exige a decisão e a capacidade de encontrar os percursos eficientes e eficazes, que assegurem a sua real possibilidade. Todo e qualquer esforço nesta linha se torna um alto exercício altruísta de Caridade [e de unimultifraternidade]. Precisamos avançar para uma ordem social e política, cuja Alma [Alma Mater] seja a Caridade Social. A Caridade é – como ensinou Jesus – a síntese de toda a Lei. (Cf. Mt XXII, 36 a 40). A Caridade Social nos leva a amar o Bem Comum e a buscar efetivamente o bem de todas as pessoas, consideradas não só individualmente, mas, também, na dimensão social que as une. Precisamos ter sempre em mente que a política é uma sublime vocação e uma das formas mais preciosas de Caridade [Unimultiversal], porque [categoricamente] deverá buscar o Bem Comum.

Só se nos identificarmos com os últimos é que chegaremos a ser irmãos de todos.