Há muitas maneiras de passar ao largo, que são complementares: uma, é se ensimesmar, se desinteressar dos outros, ficar indiferente, passar pelo caminho olhando para o outro lado, [cagar e andar]; outra, é olhar só para fora, [ou seja, não olhar para dentro, não ouvir a Voz do nosso Deus Interior, que sempre nos adverte: somos todos irmãos, Fratelli Tutti, somos todos .] [In: Encíclica Fratelli Tutti (Todos Irmãos), de autoria do querido e saudoso Papa Francisco e publicada em 4 de outubro de 2.020.]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A ditadura invisível dos interesses ocultos [e hipotéticos] se apodera dos recursos e da capacidade de termos uma opinião e um pensamento próprios. Na nossa sociedade globalizada, existe um estilo elegante, [porém, desfraterno,] de olhar para o outro lado, que é praticado de maneira recorrente: sob as aparências do politicamente correto ou das modas ideológicas, olhamos para aquele que sofre, mas, não o tocamos, transmitimo-lo ao vivo e até proferimos um discurso aparentemente tolerante e cheio de eufemismos, [mas, no fundo, muitas vezes, estamos mesmo cagando e andando]. [Aqui, considero o mais cruel dos dogmas católicos, talvez, o que afirma que o homem caído não pode se redimir a si próprio, isto é: segundo o Catolicismo, absurdamente, somente um ato livre por parte do amor divino poderá restaurar a ordem sobrenatural destruída pelo pecado. Ora, tenha a santa paciência! Acrescento este pensamento para reflexão: o perdão é impossível, pois, não ensina lhufas a ninguém nem muda bulhufas em ninguém. Para corrigirmos um defeito, um imperfeito ou um malfeito (a separatividade de passar ao largo, por exemplo) precisaremos, primeiro compreendê-los, depois, educativamente, compensá-los, ou, quem sabe, o contrário disto (em ordem inversa, compensar para compreender). Portanto, confessar-se para, supostamente, ser perdoado é (tentar) transferir a responsabilidade dos equívocos pensados e praticados para alguém que não tem nada com isso. No Unimultiverso, isto não existe. Qualquer mudança depende apenas de nós.] [Ibidem.]

 

 

Mudança
(Animação Simbólica)

 

 

 

 

O Cruel ± Arrependido + Encagaçado

 

— Oh, Deus! Perdão por eu sofrer de Transtorno de Personalidade 'Borderline'!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter destruído a Ucrânia!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter matado tantos ucranianos!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter ameaçado iniciar uma 3ª guerra mundial!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter impedido o estabelecimento de um Estado !
— Oh, Deus! Perdão por eu ter destruído a República do Líbano!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter matado tantos libaneses!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter destruído a Faixa de Gaza!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter promovido uma limpeza étnica
na Faixa de Gaza e ter matado tantos gazenses!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter tentado fabricar bombas nucleares
para destruir definitivamente o Estado de Israel e todos os judeus!

 

A Suprema e Inacreditável Crueldade que Nunca Acontecerá!
[Animação Simbólica]

— Oh, Deus! Perdão por eu ter bombardeado a República Islâmica do Irã!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter matado tantos iranianos!

— Oh, Deus! Perdão por eu ter fabricado tantas !

— Oh, Deus! Perdão por eu ter alterado a resiliência planetária e ter
comprometido a estabilidade e a capacidade de o Planeta de se sustentar!

 

A primeira ação concreta para restaurar/promover a resiliência planetária é tomar vergonha na !

— Oh, Deus! Perdão por eu ter deportado tantos imigrantes!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter virado a Economia mundial de cabeça para baixo!

 

Economia Mundial Anarquizada
(Efeito do Tarifoda-se Trumpista)

— Oh, Deus! Perdão por eu ter adotado como lemas
Make America Great Again (MAGA) e America First
– duas ideologias egoístas, desfraternas e separativas
que priorizam os interesses dos EUA em relação a outras nações –
ao invés de ter perfilhado como lemas nacionais/espirituais
Make Humanity Great Forever e Humanity First!

 

 

 

— Oh, Deus! Perdão por eu ter tornado os pobres + pobres e os ricos + ricos!

Opressão Estrutural = Deseqüidade Social + Dominação Social

 

 

 

— Oh, Deus! Perdão por eu nunca ter me importado com os pobres e com os miseráveis!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter enriquecido com a mais-valia e com o mais-trabalho!

 

Mais-valia + Mais-trabalho = Desfraternidade Inconcebível/Inadmissível

 

— Oh, Deus! Perdão por eu ter desrespeitado o !

— Oh, Deus! Perdão por eu ter inventado a lenda criminosa do !

— Oh, Deus! Perdão por eu ter tentado dar um golpe de Estado no Brasil!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter orquestrado a Operação Punhal Verde-amarelo!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter sonhado em matar o Lula, o Alckmin e o Moraes!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter sido um antipatriota e um traidor marca roscofe!

— Oh, Deus! Perdão por eu ter bolado e construído um !

— Oh, Deus! Perdão por eu ter divulgado tantas, tantas, tantas news!
— Oh, Deus! Perdão por eu ter me aproveitado da donzelice dos idiotas úteis!

 

 

                                             

Os Idiotas Úteis

 

 

A Resposta de Deus

— Nem Eu, nem São Longuinho, nem São Pedro Apóstolo,

nem em nem em , nem em ,

poderemos perdoar quem quer que seja de xongas.
Nem os padres, nem os cardeais nem o Papa podem perdoar ninguém.
O Sacramento da Confissão foi instalado pela Igreja



para exercício do poder temporal pelo clero, e com ele,

a reboque, pintaram o purgatório, o inferno e os .

No Cristianismo Gnóstico Primitivo não havia nada disso.
Causas geram concausas e, 'ipso facto', produzem efeitos,
que sempre são educativos e mudadores, nunca punitivos.
Defeitos, imperfeitos e malfeitos devem ser transmutados,
seja pela dor, seja pelo amor, seja pela Compreensão Iniciática.
Por isto, no Kosmos, há a Lei Educativa do Renascimento
(que junto com a preexistente personalidade-alma) foi
ilogicamente ab-rogada no Segundo Concílio de Constantinopla,
em 553, convocado pelo Imperador Justiniano I, como se
– ora bolas! – por volição teológico-conciliar e por decreto,
em uma espécie de limpeza sei-lá-o-quê curial-teológica,
pudessem ser abolidos e sumir do mapa,
o equinócio da primavera, o solstício de verão,
o Teorema de Pitágoras, a equação polinomial de grau dois,
as Leis da Gravitação Universal e da Mecânica Quântica,
o livre-arbítrio... E o próprio Unimultiverso. Ora, não podem.
O incriado sempre foi, continua sendo e sempre será.
Seja como for, aprenda isto: há um limite para cometer erros
e viver desviado da LLuz e da Senda Justa, Boa e Apropriada.
Há, por isto, um limite para reencarnar, aprender e mudar,
ou seja: ou para podermos
ou, como ensinou o Ilustre Mestre Ascensionado Kut Hu Mi,
nos tornaremos 'fracassos da Natureza', seremos entropizados
e teremos que ser 'completamente remodelados'.
A escolha é nossa e somos responsáveis por tudo
– pelos nossos desejos, cobiças, paixões, miragens e ilusões,
bem como por todas as magias que pusermos em andamento.
'We can do it our way,
but, we will be responsible for the way we do it.'
Isto é válido tanto para os religiosos quanto para os ateus,
tanto para os santos quanto para os pecadores,
tanto para os Deuses quanto para os demônios.