Rodolfo Domenico Pizzinga
Então, foi [re]acesa a Primeira Chama
– nossa Peregrinação [re]começou.
Depois, foi [re]inaugurada a Quarta Chama
– dessa forma, a vida perseverou.1
Quando a Quinta se [re]entremostrar
nossa Caminhada prosseguirá.
Mas, quando a Sétima Chama se [re]iluminar
nossa Peregrinação se consumará?
Não. Não há começo; e não há fim.2
Tudo, sempre, haverá de transmudar assim:
perenal mudança; para sempre, evolução.3
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Notas:
1. Há Sete Rondas em cada 'Mânvântâra'. A Ronda atual é a Quarta e estamos agora na Quinta Raça Raiz. Cada Raça Raiz comporta sete sub-raças; cada Sub-raça comporta, por sua vez, sete ramificações, que podem ser denominadas de ramos ou famílias [7 x 7 x 7 = 343]. A Terra, como representante visível dos globos-companheiros, invisíveis e superiores, seus ‘Senhores’ ou ‘Princípios’, deve existir, do mesmo modo que os demais, durante Sete Rondas. Nas três primeiras a Terra se forma e se consolida; na quarta [atual] alcança estabilidade e sua máxima consistência; e nas três últimas retorna, gradualmente, à sua primeira forma etérea: espiritualiza-se. Cada Ciclo de Vida na Terra se compõe de Sete Raças Raízes, que principia com a etérea e termina com a espiritual, em uma dupla linha de evolução [reintegração] física e moral, desde o início da Ronda Terrestre até seu termo. A Mônada Humana, que já alcançou o nível da Humanidade, não encarnará mais na forma de um animal. O ciclo de ‘metempsicose’ para a Mônada Humana está encerrado, uma vez que estamos na Quarta Ronda e na Quinta Raça Raiz. Segundo o curso da Lei Natural, o homem não deverá se tornar um Ser Setenário Perfeito antes da Sétima Raça da Sétima Ronda. (Fragmentos retirados da Doutrina Secreta de Helena Petrovna Blavatsky, 1831-1891).
2. Não há começo e não há fim, ainda que o homem só venha a se tornar um ser-no-universo relativamente completo quando estiver cumprida a Sétima Raça da Sétima Ronda. (Consulte a nota anterior). Cumprida e encerrada a Sétima Ronda, novas aventuras o aguardam, pois, realmente, não há começo e não há fim. Logo, imaginar (ou querer) que tudo possa definitivamente acabar em um refrigerado e paradisíaco céu, com cor tirante a azul, ou em um enxofrento e tórrido inferno, cor tirante a vermelho, é uma estulta história do arco-da-velha sem pé nem cabeça, que só pode interessar – em termos de exercício de poder e de domínio, bem como pecuniariamente, claro – a certos 'alguéns', que não são ninguém, mas que soberba e fedorentamente pensam ser. Pura e simplesmente o Universo não comporta o advérbio definitivamente. Definitiva, no Universo, é a sua existência como Universo, ainda que transformação + movimento + evolução seja a sua tríade regente. Compreender isso é tão ou mais fácil do que tirar meleca; o difícil é aceitar que a coisa se passe (ou que possa se passar) dessa maneira. As pessoas, de maneira geral, querem, impositiva e arrogantemente, que os outros aceitem e agasalhem suas religiões e seus deuses, como lhes foram impostos. O pior é que, irracionalmente, não se livram nem de uma coisa nem de outra; isso quando não matam em nome das duas.
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3. Só há fim, ruína, queda ou decadência para o que é aparentemente apenas objetivo. E, mesmo assim, não há propriamente um fim: nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, como semelhantemente enunciou Mikhail Vasilyevich Lomonosov (1711 – 1765) 14 anos antes de Antoine-Laurent de Lavoisier (1743 – 1794). Ainda que hoje se saiba, que em termos químicos e físico-químicos, esta lei não seja rigorosamente exata (veja os exemplos abaixo), cosmicamente ela é irredutível. O Universo não pode criar (criar de que, criar de quem e criar de de onde?) ou perder (perder para o quê, perder para quem e perder para onde?) matéria ou energia.
Transformação/movimento/evolução é a tríade regente do(s) Universo(s). O conceito que melhor define tudo isso é: unidade irredutível, desde sempre e para sempre. Neste conceito metafísico, o desde e o para podem dar idéia de tempo, mas o tempo nada mais é do que uma ilusão-necessidade objetiva. É inteiramente incabível a idéia de um pré-tempo ou de um pós-tempo. Por esse motivo, geralmente, tenho insistido e me referido ao tempo como tempo que é e que não é tempo.
Exemplo de aumento de massa em uma reação química:
2 Mg(s) + O2(g) —› 2 MgO(s)
Exemplo de diminuição de massa em uma reação química:
C4H10(g) + 13/2 O2(g) —› 4 CO2(g) + 5 H2O (g) + calor
Exemplo de defeito de massa (
m) em uma reação nuclear com emissão de radiação gama:
1p1 + 0n1 —› 1d2 +
[
m = 0,0024 u (unidades de massa atômica) equivalentes a 2,2244 MeV]
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Exemplo de fissão nuclear (Segundo Niels Henrik David Bohr, 1885-1962, que recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1922, um núcleo atômico de massa instável era como uma gota de água que se rompe. O modelo de núcleo em forma de 'gota de água' revelou-se muito favorável para a interpretação do fenômeno da fissão do urânio. Bohr descobriu que durante a fissão de um átomo de urânio desprendia-se uma enorme quantidade de energia.):
0n1 + 92U235 —› 54Xe140 + 38Sr94 + 2 0n1 +
+ 200 MeV
Exemplos de fusão nuclear:
a) deutério-hélio 3
1H2 + 2He3 —› 2He4 + 1p1 [
E = 18,3 MeV ]
b) deutério-trítio:
1H2 + 1He3 —› 2He4 + 0n1 [
E = 17,6 MeV ]
Música de fundo:
They Cant Take That Away From Me (George Gershwin & Ira Gershwin)
Fonte:
http://www.pro1040.com/audio_category.htm
Páginas da Internet consultadas:
http://www.ufsm.br/
gef/FNfunu.htmhttp://reactor.engr.wisc.edu/
fission.htmhttp://nucl.sci.hokudai.ac.jp/
Subjects/index-e.htmlhttp://www.geocities.com/
miguel_baptista2002/index.htmlhttp://www.midiaindependente.org/
pt/blue/2003/04/252291.shtmlhttp://www.ufsm.br/
gef/FNfinu.htmhttp://ciencia.hsw.uol.com.br/
energia-nuclear.htm