Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão a Parte I de alguns fragmentos importantes e educativos (eventualmente comentados e argumentados e, quando foi o caso, didaticamente editados, sem, contudo, alterar o sentido original) da famosa Carta Encíclica Rerum Novarum (Das Coisas Novas), que foi escrita pelo Papa Leão XIII.
Introdução Explicativa
A Carta Encíclica Rerum Novarum (em português, Das Coisas Novas) – que, para fins de estudo, basicamente, pode ser dividida em quatro grandes partes: 1ª) A Questão Social e o Socialismo; 2ª) A Questão Social e a Igreja; 3ª) A Questão Social e o Estado; e 4ª) A Questão Social e Ação Conjunta de Patrões e Empregados – é uma encíclica que foi escrita pelo Papa Leão XIII, e que foi divulgada em 15 de maio de 1891. Foi uma carta aberta a todos os bispos, sobre as condições das classes trabalhadoras, em cuja composição as idéias distributivistas de Wilhelm Emmanuel von Ketteler [bispo católico de Mainz, teólogo, e nobre (barão) alemão] e de Edward Manning [cardeal e arcebispo da Igreja Católica Apostólica Romana, titular da Catedral de Westminster, Inglaterra] tiveram grande influência.
A Encíclica trata de questões levantadas durante a revolução industrial e as sociedades democráticas no final do século XIX. Leão XIII apoiava o direito dos trabalhadores de formarem sindicatos, mas, rejeitava o Socialismo e o Capitalismo irrestrito, enquanto defendia os direitos à propriedade privada. Discutia as relações entre os Governos, os negócios, o trabalho e a Igreja.
A Encíclica critica fortemente a falta de princípios éticos e de valores morais na sociedade progressivamente laicizada de seu tempo, por Leão XIII entendida como uma das grandes causas dos problemas sociais. O documento papal refere alguns princípios que deveriam ser usados na procura de justiça na vida social, econômica e industrial, como por exemplo a melhor distribuição de riqueza, a intervenção do Estado na Economia a favor dos mais pobres e desprotegidos e a caridade do patronato à classe operária.
A Encíclica veio completar outros trabalhos de Leão XIII durante o seu papado, a saber: Diuturnum, sobre a soberania política, Immortale Dei, sobre a constituição cristã dos Estados e Libertas, sobre a liberdade humana.
Pelos sucessores no papado foi denominada de Carta Magna do Magistério Social da Igreja e com ela foi dado início à sistematização do pensamento social católico, passando ser o pilar fundamental da Doutrina Social da Igreja a que hoje assistimos.
Fragmentos Escolhidos da Rerum Novarum
A sede de inovações, que há muito tempo se apoderou das sociedades e as tem numa agitação febril, devia, tarde ou cedo, passar das regiões da política para a esfera vizinha da Economia Social. Efetivamente, os progressos incessantes da indústria, os novos caminhos em que entraram as artes, a alteração das relações entre os operários e os patrões, a influência da riqueza nas mãos de um pequeno número ao lado da indigência da multidão, a opinião, enfim, mais avantajada que os operários formam de si mesmos e a sua união mais compacta, tudo isto, sem falar da corrupção dos costumes, deu como resultado final um temível conflito.
Pouco a pouco, os trabalhadores, isolados e sem defesa, têm se visto, com o decorrer do tempo, entregues à mercê de senhores desumanos e à cobiça de uma concorrência desenfreada. A usura voraz veio agravar ainda mais o mal.
![]()
Tio Patinhas
Ou nos tornamos Fratres e Sorores,
nos Unificamos e nos Solidarizamos,
ou, a trouxe-mouxe, no deserto das dolores,
nos separaremos e nos mataremos.Ou nos tornamos Fratres e Sorores,
nos Illuminamos e nos Transmutamos,
ou, a trouxe-mouxe, no deserto das dolores,
entenebreceremos e morreremos.Ou nos tornamos Fratres e Sorores,
nos Elevamos e nos Divinizamos,
ou, a trouxe-mouxe, no deserto das dolores,
endemoninharemos e entropizaremos.
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Entropia
(Animação Meramente Simbólica)
A supressão da propriedade de bens particulares, os bens de um indivíduo qualquer devem ser comuns a todos e a sua administração deve voltar para os Municípios ou para o Estado é uma ideologia sumamente injusta, pois, viola os direitos legítimos dos proprietários, vicia as funções do Estado e tende para a subversão completa do edifício social. [No futuro, o edifício social será inteiramente diferente de como hoje está estruturado, pois é monumentalmente injusto, descomedido, desmoderado e desregrado. No futuro, pelo menos, uma coisa, certamente, não existirá mais: o lucro absurdo e abusivo. Ora, para que alguém possa ganhar, alguém, obrigatoriamente, terá que perder. Os recursos da Terra não aumentam nem diminuem: foram, são e serão sempre os mesmos. Então, como um pequeno grupo de sabidões pode ir enriquecendo, sem parar, dia-a-dia? Bem, isto só pode acontecer se um grande grupo de indivíduos for minguando e empobrecendo, sem parar, dia-a-dia.]
No futuro, isto não existirá.
A conversão da propriedade particular em propriedade coletiva, tão preconizada pelo Socialismo, não tem outro efeito senão tornar a situação dos operários mais precária, retirando-lhes a livre disposição do seu salário e lhes roubando, por isso mesmo, toda a esperança e toda a possibilidade de engrandecerem o seu patrimônio e melhorarem a sua situação. [Aqui, faço a seguinte pergunta: qual a relação efetiva entre melhoria de situação interior espiritual e engrandecimento de patrimônio? Para que qualquer patrimônio possa engrandecer outro patrimônio, obrigatoriamente, terá que desengrandecer, e isto nada tem a ver com ascensão interior espiritual. O senhor Elon Reeve Musk, possuidor de um patrimônio líquido estimado em ± US$ 225.000.000.000,00, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index, não está, hoje, em uma situação interior espiritual melhor do que quando só possuía US$ 1.000.000.000,00. Ora, situação interior espiritual nada tem a ver com dinheiro na caixinha. Essa coisa de bem-estar material, tão contra-sensualmente apregoada e preconizada por determinadas vertentes religiosas é uma hipoteticidade aberrativa, impeditiva, retrogressiva e opressiva.]
A propriedade particular e pessoal é, para o homem, um direito natural.
O que em nós, seres-humanos-aí-no-mundo, se avantaja, o que nos faz homens, nos distingue essencialmente do animal, é a razão ou a inteligência, e em virtude desta prerrogativa deve se reconhecer ao homem não só a faculdade geral de usar das coisas exteriores, mas, ainda, o direito estável e perpétuo de as possuir, tanto as que se consomem pelo uso, como as que permanecem depois de nos terem servido. [O que precisaremos nos esforçar para internalizar é que tudo o que (aparentemente) possuímos é um empréstimo (educativo) temporário. Nós não somos donos de nada.]
De algum modo, cada um é para si a sua própria lei e a sua própria providência.
As necessidades do homem se repetem perpetuamente: satisfeitas hoje, renascem amanhã com novas exigências. [Mas, dependendo de... Essas novas necessidades/exigências poderão ser maiores ou menores. O certo é que, à medida que ascensionarmos espiritualmente, nossas necessidades/exigências tenderão para zero.]
Eu sonhava...
Hoje, eu não sonho mais.
Eu delirava...
Hoje, eu não deliro mais.
Eu coisava...
Hoje, eu não coiso mais.
Eu imaginava...
Hoje, eu não imagino mais.
Eu me iludia...
Hoje, eu não me iludo mais.
Eu queria...
Hoje, eu não quero mais.
Eu carambolava...
Hoje, eu não carambolo mais.
Eu escravizava...
Hoje, eu não escravizo mais.
Eu supertarifava...
Hoje, eu não supertarifo mais.
Eu ameaçava...
Hoje, eu não ameaço mais.
Eu me apegava...
Hoje, eu não me apego mais...
Eu fabricava guerras...
Hoje, eu não fabrico mais...
Eu invadia...
Hoje, eu não invado mais...
Eu anexava...
Hoje, eu não anexo mais...
Eu destruía...
Hoje, eu não destruo mais...
Eu genocidava...
Hoje, eu não genocido mais...
Eu acumulava...
Hoje, eu não acumulo mais...
Eu lucrava...
Hoje, eu não lucro mais...
Eu somava 1 + 1 = 2...
Hoje, eu somo 1 + 1 = 1.
Eu subtraía 1 – 1 = 0...
Hoje, eu subtraio 1 – 1 = 1.
Eu era um verdadeiro demônio...
Hoje, eu não sou mais...
O Estado é posterior ao homem, e antes que Ele pudesse se formar e existir, já o homem havia recebido da Natureza o direito de viver e de proteger a sua existência. [Sim, o homem tem o direito de viver e de proteger a sua existência mas, não às custas de ninguém.]
Ainda que dividida em propriedades particulares, a Terra não deixa de servir à utilidade comum de todos.
Da mesma forma que o efeito segue a causa, assim é justo que o fruto do trabalho pertença ao trabalhador. [Mesmo que o fruto do trabalho pertença ao trabalhador, esse fruto será sempre um empréstimo. Quando partimos para a nossa Grande Aventura, não levamos um grão de areia conosco!]
A família goza, para a escolha e o uso de tudo o que exigem a sua conservação e o exercício de uma justa independência, de direitos pelo menos iguais aos da sociedade civil. Portanto, se o poder civil invadir arbitrariamente o santuário da família, cometerá um erro grave e funesto.
Não é justo usurpar as atribuições dos cidadãos, mas, sim sempre, fortalecer os seus direitos, protegê-los e defendê-los como convém.
Substituir a providência paterna pela providência do Estado é ir contra a justiça natural e quebrar os laços da família.
Em lugar de uma igualdade tão sonhada, há, sim, igualdade na nudez, igualdade na indigência e igualdade na miséria. [Em nenhum sistema do Unimultiverso, nunca houve, não há, nem jamais poderá haver, em nenhum sentido, igualdade, igualzinha sem tirar nem pôr, exatamente, tal e qual e sem nenhuma diferença. Querer que seja assim é querer o impossível. Como poderia ser possível que duas nudezes, duas indigências, duas misérias, duas coisas ou dois entes – por exemplo, dois átomos, um próton e um elétron, uma molécula de H2O e uma molécula de H2O2, o Bolsonaro e o Lula, o Putin e o Zelensky, o Maduro e o Green Lantern, o Silvio Santos e o Chacrinha, o Einstein e o Pedro Bó, a Elke Maravilha e a Dercy Gonçalves, a Marie Sklodowska-Curie e a Helena Petrovna Blavatsky, o Mestre Ascensionado Kut Hu Mi e o Mestre Ascensionado Morya, um Varanus komodoensis e um Hemidactylus mabouia, dois rabinos, dois imãs, dois papas, dois sacristãos, dois pais-de-santo, duas mães-de-santo, dois filhos-de-santo, dois anjos ou dois demônios – não apresentassem nenhuma diferença de qualidade ou de valor, e se mostrassem com as mesmas proporções, com as mesmas dimensões, com as mesmas naturezas, com as mesmas aparências e com as mesmas intensidades? Ora, nem em Saramandaia, nem em Sucupira, nem em Gotham City, nem no Quartel de Abrantes, nem no raio que o parta isto poderá acontecer! No Unimultiverso, nada é igualzinho a nada – tudo é diferente de tudo – e a Beleza e a Harmonia Unimultiversais residem exatamente nisso: nas ilimitadas dessemelhanças. Almejar uma igualdade igualzinha é sinônimo de invejar, de cobiçar e de desejar imoderadamente. Agora, eqüidade, sim. Apreciação devida e julgamento justo, sim. Senso de justiça e sentido de imparcialidade, sim. Correção e lisura nas maneiras de proceder, de julgar e de opinar, sim. Svmmvm Bonvm, sim. A.'. U.'. M.'., sim.]
O primeiro fundamento a estabelecer por todos aqueles que querem sinceramente o bem do povo é a inviolabilidade da propriedade particular.
Se não apelarmos para a religião e para a Igreja, é impossível encontrar uma solução eficaz para nada. Qualquer ação fora da Igreja é uma inanidade. [Ora, desde quando a fides foi, é ou poderá vir a ser superior à ratio? Desde quando um dogma pôde, pode ou poderá se sobrepor a uma Lex Unimultiversalis? Desde quando uma mediaevalitas pôde, pode ou poderá se sobrepor a uma contemporaneitas?]
Luta entre classes, não; concórdia das classes, sim.
O homem deve aceitar, com paciência [e humildade], a sua condição: é impossível que, na sociedade civil, todos sejam elevados ao mesmo nível.
São as diferenças necessárias e tão multíplices como profundas entre os homens – diferenças de inteligência, de talento, de habilidade, de saúde, de força – que fizeram nascer espontaneamente a desigualdade das condições. E é esta desigualdade que reverte em proveito de todos, tanto da sociedade como dos indivíduos, porque a vida social requer um organismo muito variado e funções muito diversas, e o que leva precisamente os homens a partilharem estas funções é, principalmente, a diferença das suas respectivas condições.
A necessidade acrescentou ao homem, depois do pecado, o sentimento de dor e impôs uma expiação. [Já comentei diversas vezes que não existe(m) pecado(s). Pelos mais variados motivos, os pecados são invenções teológicas autoritárias, desprovidas de qualquer conteúdo verdadeiro e útil. O que há, sim, para todos nós, é ignorância temporária das Leis Unimultiversais, o que determina que se manifeste, educativamente, a Lei da Causa e do Efeito. Portanto, a Terra será maldita por tua causa; é pelo trabalho que terás com que te alimentar todos os dias da tua vida (Gênesis, III: 17) nec caput nec pedes habet, nem aqui, nem no Vaticano, nem na China.]
A dor e o sofrimento são o apanágio da Humanidade, e os homens poderão ensaiar tudo, tudo tentar para os banir, mas, não o conseguirão nunca, por mais recursos que empreguem e por maiores forças que para isso desenvolvam. [Ora, tenha a santa paciência, meu caro Papa Leo XIII, isto é um absurdus eclesial sesquipedal. Sabe por quê? Porque o Cristianismo, até então Paulino, aboliu por decreto e pelas caladas, no Segundo Concílio Ecumênico de Constantinopla (553), incluindo 14 anatematismos, por influência do Imperador Justiniano I e da sua esposa Teodora, a Lei Cósmica da Reencarnação (Lei do Renascimento), e afirma que, após a morte, não há mais reencarnações em vidas terrestres. Foi assim que o Cristianismo se transformou em Catolicismo furreca. Seja como for, a Igreja ensina que, após a morte (que não existe), a personalidade-alma é julgada por um Deus inventado (que não existe), indo morar em um céu inventado (que não existe), em um inferno inventado cheio de demônios (que não existe) ou em um purgatório inventado (que não existe) – uma história da carochinha sem graça e fedorenta, que só tem uma finalidade: tentar manter a boiada humana amontoada e presa no curral tenebroso da submissão teológico-fideísta, tendo que acreditar no inacreditável, aceitar o inaceitável e se conformar com o inconformável – a intermediação/intercessão da Igreja para a salvação (que não existe). Nem filme de horror pode ser pior do que isso! Enfim, meu caro Papa Leo XIII, o fato é que a dor e o sofrimento NÃO são o apanágio da Humanidade. A dor e o sofrimento são características e atributos inerentes à ignorância (desejos, cobiças, paixões, preconceitos, crueldades, impiedades, negacionismo, separatividade etc.). Extintas as diversas formas de ignorância (pela Compreensão Espiritual) cessarão todas as dores e todos os sofrimentos. Mas, isto só será possível pela
. Não há alternativas.]
O melhor partido consiste em [tentar] ver as coisas tais quais são.
Na sociedade, as duas classes [patrões e empregados] estão destinadas, pela Natureza, a se unirem harmoniosamente e a se conservarem mutuamente em perfeito equilíbrio. Elas têm imperiosa necessidade uma da outra: não pode haver Capital sem trabalho, nem trabalho sem Capital. [Trabalho, sim, mas, Capital e lucro, não. O Capital e o lucro, com o tempo, desaparecerão da Terra. A recíproca dependência entre Capital e trabalho foi uma boçalidade egoísta e separativa criada por nós.]
A concórdia traz consigo a ordem e a beleza. Já o conflito perpétuo só podem resultar em confusão e lutas selvagens.
Todos os deveres [e direitos] da Humanidade derivam da Justiça. [Mas, para que possa haver Justiça é necessário que, acima de tudo, haja
– a Mãe de todas as categorias.]
Todas as justas reivindicações da classe operária devem ser isentas de violência e nunca devem estar revestidas de sedição. [Todas as formas de violência e de sedição só produzem duas coisas: deslocamento para trás (retrogradação) e volta a um estado anterior e mais primitivo (medievalidade).]
É vergonhoso e desumano usar os homens como instrumentos de lucro. [Muito mais do que vergonhoso e desumano é criminoso.]
Ninguém poderá ter uma verdadeira compreensão da vida mortal nem estimá-la no seu devido valor, se não se elevar à consideração da outra Vida – que é Imortal. [Aqui, o grande problema é o que imaginamos o que seja esta Vida Imortal. Por (ainda) não sabermos o que Ela é e como Ela é e funciona, inventamos dogmas escalafobéticos, sem pé, sem cabeça e sem coração. E na mesma continuamos e continuamos na mesma, parindo pecados, perdões, intervenções, punições e salvações.]
As riquezas e os bens de fortuna não importam à Vida Imortal: o uso que fizermos deles é o que interessa. [Quantos demônios assessoraram o agiota judeu Shylock para que ele emprestasse dinheiro a seu rival católico, Antônio, colocando como fiança uma libra da sua carne?]
Enquanto isto não acontecer,
o inferno permanecerá em festa
e os demônios continuarão comemorando!
Jesus Cristo fez de toda a trama da vida mortal das aflições humanas estímulos de virtude e fontes de mérito. [Aqui, há dois equívocos teológicos conceituais: 1º) não existe a entidade Jesus Cristo – o Cristo é uma entidade e o Mestre Jesus é outra; o Mestre Jesus era Discípulo do Cristo – o Iniciado Mais Elevado da Grande Loja Branca – e, portanto, quando o Mestre Jesus disse Eu e o Pai somos Um (Evangelho de João, X, 30), quis dizer Eu e meu Mestre – o Cristo – somos UM, pois, na Trajetória Iniciática, há um ponto avançado em que Mestre e Discípulo se tornam UM; e 2ª) nenhum Mestre da Grande Loja Branca interfere na vida de nenhum ser humano para, por exemplo, fazer das aflições humanas estímulos (ou catalisadores) de virtude e fontes de mérito. O que comanda a experiência humana é o livre-arbítrio. Por isto, somos responsáveis por tudo e, sem exceção, compensaremos tudo.]
Promessa de uma recompensa sem fim. [Ora, comportar-se desta ou daquela maneira, esperando uma recompensa sem fim é um imperativo hipotético, e, por isto, não vale nada. Temos que porque temos que. Ponto final.]
É um dever lançar o supérfluo no seio dos pobres. [Lançar [apenas] o supérfluo no seio dos pobres é uma verdadeira abominação. Quem compartilha e reparte apenas o que é supérfluo não compartilha nem reparte bulhufas. Portanto, a recomendação do supérfluo dai esmolas é o fim da picada.]
E, por isso, que quem tiver o talento da palavra tome cuidado em não se calar; quem possuir superabundância de bens, não deixe a misericórdia se entumecer no fundo do seu coração; quem tiver a arte de governar, se aplique com cuidado a partilhar com seu irmão o seu exercício e os seus frutos. (S. Gregório Magno, in Evang., Hom. IX, n. 7.) [Tudo isto se resume em uma só palavra:
.]
A verdadeira dignidade do homem e a sua excelência residem nos seus costumes, isto é, na sua virtude. A virtude é o patrimônio comum dos mortais, ao alcance de todos, dos pequenos e dos grandes, dos pobres e dos ricos. Só a virtude e os méritos, seja qual for a pessoa em quem se encontrem, obterão a recompensa da eterna felicidade. [Aqui, novamente, afirmo que ser virtuoso e meritório para obter a recompensa da eterna felicidade é outro imperativo hipotético. Devemos ser virtuosos e meritórios porque devemos ser. Ponto final. Esperar uma recompensa divina por sermos dignos é abominável, execrável, repulsivo. Dignidade não figueira.]
É para as classes desafortunadas que o Coração de Deus parece se inclinar mais. [Ora, ora, ora! Se o Coração de Deus se inclinasse mais para um lado ou para o outro, o Unimultiverso, há muito tempo, já teria virado um fudelhufas de cagahouse!]
Será apenas no Amor Fraterno que a união se operará. [Mais do que Amor Fraterno, é necessário que haja Amor por todas as Hierarquias Terrestres. Mais do que Amor por todas as Hierarquias Terrestres é necessário que haja Amor por todos as Hierarquias Unimultiversais. Somos todos UM não apenas na Terra, mas, em todo o Unimultiverso.]
Somos Todos Um – Entrelaçamento Quântico Cordial Unimultiversal
Todos os bens da Natureza pertencem em comum e indistintamente a todo gênero humano. [Ninguém é dono exclusivo de nada; tudo o que possuímos é um empréstimo temporário.]
A ação da Igreja é soberana. [Não é a ação da Igreja que é soberana; o que é soberana é a nossa consciência. Precisamos nos alforriar das dependências, sejam elas quais forem.]
Precisamos aprender a amar o próximo com uma caridade sem limites, e, corajosamente, ultrapassar todos os obstáculos que dificultam o Caminho da Estrada da Virtude. [Mas, para que possamos amar o próximo com uma caridade sem limites, precisaremos, primeiro, nos amar e nos perdoar a nós mesmos.]
Se a sociedade humana deve ser curada, não o será senão pelo regresso à vida e às instituições do Cristianismo. [Por que só pelo Cristianismo? E, por exemplo, por que não pelo Budismo? Por que não pelo Hinduísmo? Por que não pelo Islamismo? Por que não pela Kabbalah? Por que não pelo Ateísmo Místico?]
Os costumes cristãos, desde que entrem em ação, exercerão, naturalmente, sobre a prosperidade temporal a sua parte de benéfica influência, porque eles atraem o favor de Deus, princípio e fonte de todo o bem. [Isto, s.m.j., é o rex absurdus e o pater delirium da Carta Encíclica Rerum Novarum. Ora, tenha a santa paciência, meu caro Papa Leo XIII! Como é possível que o favor de Deus (que Deus?) possa ser atraído por seguirmos e cumprirmos os costumes cristãos? Que favor? Por quê?]
— O que eu espero para mim?
Para mim, eu não quero nada,
eu tenho tudo e com sobra,
mas, espero tudo para a minha Humanidade-irmã.— O que eu tenciono para mim?
Para mim, eu não tenciono nada,
eu tenho tudo e com sobra,
mas, tenciono tudo para a minha Humanidade-irmã.— O que eu quero para mim?
Para mim, eu não quero nada,
eu tenho tudo e com sobra,
mas, quero tudo para a minha Humanidade-irmã.— O que eu almejo para mim?
Para mim, eu não almejo nada,
eu tenho tudo e com sobra,
mas, almejo tudo para a minha Humanidade-irmã.— O que eu sonho para mim?
Para mim, eu não sonho nada,
eu tenho tudo e com sobra,
mas, sonho tudo para a minha Humanidade-irmã.— O que eu projeto para mim?
Para mim, eu não projeto nada,
eu tenho tudo e com sobra,
mas, projeto tudo para a minha Humanidade-irmã.— O que eu planejo para mim?
Para mim, eu não planejo nada,
eu tenho tudo e com sobra,
mas, planejo tudo para a minha Humanidade-irmã.— O que eu peço para mim?
Para mim, eu não peço nada,
eu tenho tudo e com sobra,
mas, peço tudo para a minha Humanidade-irmã.— O que eu invoco para mim?
Para mim, eu não invoco nada,
eu tenho tudo e com sobra,
mas, invoco tudo para a minha Humanidade-irmã.— O que eu futuro para mim?
Para mim, eu não futuro nada,
eu tenho tudo e com sobra,
mas, futuro tudo para a minha Humanidade-irmã.— E o que eu espero, tenciono, quero, almejo,
sonho, projeto, planejo, peço, invoco e futuro
para a minha querida Humanidade-irmã?
Unimultifraternidade.
Misericórdia.
Amor.
Paz.
Harmonia.
Concórdia.
Entendimento.
Desapego.
Bem.
Beleza.
Iniciação.
Illuminação.
Compreensão.
Libertação.
Ascensão.
Divinização Consciente.
Vida Eterna na LLuz.
A caridade deve ser toda dedicada à utilidade do próximo, sem pensamento reservado.
Ganância + Ambição = Multidão dos Proletários.
Solução Para Todos os Conflitos = Justiça + Eqüidade.
Justiça + Eqüidade
Vida é apego.
Apego é caverna.
Caverna é deserto.
Deserto é prisão.
é Desprendimento.
Desprendimento é LLuz.
LLuz é Jardim.
Jardim é Liberdade.Morte é repeteco.
Repeteco é miragem + ilusão.
Miragem + ilusão é media nox.
Media nox é ignorância.
é Mudança.
Mudança é Illuminação.
Illuminação é Compreensão.
Compreensão é ShOPhIa.
Continua...
Música de fundo:
A Internacional
Compositores: Eugène Pottier (letra) & Pierre De Geyter (música)
Interpretação: Armand MestralFonte:
https://www.youtube.com/watch?v=A_pizlmDqeU&t=14s
Páginas da Internet consultadas:
https://in.pinterest.com/pin/hi--508062401709103157/
https://www.puc-campinas.edu.br/wp-content/upload
s/2016/03/NFC-Carta-Enciclica-rerum-novarum.pdfhttps://www.shutterstock.com/pt/search/richman
https://gifer.com/pt/gifs/uncle-scrooge
https://saberesepraticas.cenpec.org.br/no
ticias/20-2-dia-mundial-da-justica-socialhttps://www.wsj.com/articles/how-to-ge
t-beyon d-our-tribal-politics-1478271810https://www.ronaldocorreiadebrito.com.br
/site2/2020/11/falacias-da-democracia/https://www.puc-campinas.edu.br/wp-content/uploa
ds/2016/03/NFC-Carta-Enciclica-rerum-novarum.pdfhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Rerum_Novarum
Direitos autorais:
As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.